Pequeno Doug foi atrás de resultados empíricos.Resoluções do Contran a respeito do assunto:
384 - http://www.denatran.gov.br/download/Res ... 4.2011.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
227 - http://www.denatran.gov.br/download/Res ... AN_227.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
Munido de meu super multmetro, acabei de fazer algumas medições de consumo de corrente do farol da Tenerezinha.
Originalmente o conjunto óptico tem 2 lâmpadas halógenas, 55W, H7 (correto?), uma para o baixo e outra para o alto.
Retirei o fusível de 15A do Farol da Tezinha, e coloquei o multímetro em série com o farol, para medir a intensidade (i) da corrente. Os resultados foram um pico de 5,86A e depois de 2 segundos estabiliza em 4,35A. A Tensão (U) que costumam chamar erroneamente de voltagem (é TENSÃO!!!), ficou estável na casa dos 14V.
Como P = U x i (Potência é igual à Tensão multiplicado pela corrente), temos:
Ao ligar a lâmpada (pico): 5,86 x 14 = 82W.
Ao estabilizar: 60,9W.
Empiricamente a potência é um pouco acima da Nominal, pois a potência nominal é dada pela fábrica em testes de bancada com tensão estabilizada à 13,6V.
Agora falta colocar um termômetro que tenho para fazer a medição da temperatura na bolha do farol, e então medir a temperatura. Mas por alguns amigos, sei que a temperatura do Xenon costuma ser menor que o aquecimento de lâmpadas halógenas (originais).
O Xenon que tenho no carro e tirei para possivelmente instalar na Tenere tem consumo de 3,5A, e potência nominal de 35W. Provavelmente o pico de corrente necessário para dar o "start" na lâmpada será de cerca de 7A a 8A no máximo, durante uns 2 a 4 segundos, estabilizando em 3,5A.
Há um botão para lampejamento do farol, que acende temporariamente as 2 lâmpadas juntas. Neste caso, o consumo pode beirar os 10 a 12A durante alguns segundos (Original).
Agora questiono: Será que a emissão de UVA ou UVB pelas lâmpadas Xenon são as responsáveis pela degradação do conjunto de refletores??
Outra dúvida.... os refletores novos parecem não sofrer tanto quanto os antigos. Um amigo colocou Xenon na Fazer logo que tirou da concessionária, e está agora com 88 mil km. Até agora sem problemas de opacidade. Inclusive ele posta por aqui, mande suas considerações!
Empiricamente ou teoricamente, há dados disponíveis sobre o principal fator de degradação dos blocos ópticos utilizando xenon?
Na teoria, só há vantagens:
- Emissão de 3x mais lúmens do que a lâmpada original;
- Consumo menor (35W xenon x 55W original), o que prolonga a vida útil da bateria ao invés de degradá-la como dizem;
- Pico de start semelhante ao lampejamento de farol alto (onde acendem-se as duas lâmpadas ao mesmo tempo por alguns segundos);
- Se bem regulado, não "cega" os outros motoristas (o foco é o mesmo), e é possível não mudar a coloração do farol em relação ao original (basta escolher uma lâmpada de 4300K que é amarela. Quanto maior o número do xenon, maior a temperatura da cor - 6000K = branca; 8000K = azulada; 10000K = quase roxa!). A lâmpada branca (6000K) aparentemente proporciona PIOR visibilidade na chuva, pois a luz é muito refletida no asfalto molhado, diminuindo seu efeito principal, iluminar o solo por onde passaremos.
Ainda estou atrás de alguma referência ou teste sobre degradação do conjunto óptico, e se existir, o tempo que leva para tal efeito. Pois dependendo do tempo (5 anos por exemplo), cabe ao dono do veículo escolher se quer substituir o conjunto óptico neste prazo, e como vantagem, melhorar a visibilidade noturna.
Ah... e é claro, sempre deixar uma lâmpada original reserva no bauleto, caso algum coxinha fominha encasquete com a sua alteração.
Peço aos senhores que contribuam neste tópico, colocando suas experiências, dúvidas, teorias e o que mais puder para enriquecermos este assunto polêmico, mas de suma importância para quem anda de moto, que é ENXERGAR BEM!