Impressões dos proprietários da ST1200

[newson]

Muito satisfeito, esta com pouco mais 15.000km prestes a trocar pastilhas de freio e pneus fora isto sem nenhum problema até agora, só alegrias. Logico que indicador de marchas faz muito falta nela principalmente pelo baixo nivel de vibração e ruidos.. Muitas vezes me pego a 140kmp/h em 5ª marcha.

[Heyder]

Ô Newson, o que está faltando pra você instalar o GiPro nela???

[agape]

Bom, talvez eu seja o maior crítico entre todos os usuários da ST. A moto é ótima, tem inúmeras vantagens, mas vamos lá:

Prós:
- Esqueça a lubrificação de corrente. Cardã é show!
- Faz curva como nenhuma outra que eu já tive.
- Suspensão regulável e macia, proporcionando excelente conforto.
- Consumo bom para o porte da motocicleta (17km/L ---- média de 110 - 120km/h)
- ABS combinado e o Controle de Tração proporcionam bastante segurança.
- Para quem gosta de correr, chega a 200km/h fácil.
- Ponha o peso de bagagem que quiser, coloque a companheira na garupa e moto vai demonstrar ter a mesma força e disposição.
- Marchas são muito elásticas, indo de baixa a alta rotação sem sofrimentos.
- É bonita demais.

Contras:
- Moto ideal para quem tem seus 1,85m de altura. Para quem tem 1,70m como eu é meio complicado, mas já me adaptei.
- Se você pensa em off-road pesado, esqueça. A moto pesa 261 kgs, e não é fácil segurar caso incline demais. Malabarismos com a moto só em vídeo de Youtube.
- Se sua mão for pequena, você vai sofrer um pouco para acionar os manetes: duros e distantes.
- Não é moto para passeio curto ou para a cidade. É moto para andar em maior velocidade, para viagens médias e longas. Veja qual é o seu perfil.
- Ventoinha dispara direto na cidade, proporcionando algum calor na lateral esquerda.
- Sem indicador de marcha, item primário para uma moto de 61 mil.
- Acionamento de botões do painel não é fácil com moto em movimento.
- Bolha original poderia ser mais alta ou proporcionar maior proteção aerodinâmica. Em velocidades mais altas o vento é desviado para os braços. Poderia vir com defletores laterais também.
- Roda dianteira joga sujeira no motor.
- Retrovisores poderiam ser mais longos.
- Banco poderia ser mais macio. Isso a gente sente em viagens mais longas.
- Assistência técnica autorizada sofrível.

Resumo: comprar ou não vai depender muito do seu perfil. Para mim está valendo a pena.

Abs.

[Heyder]

Foi exatamente pelos contras do Agape que eu coloquei tantos acessórios na minha, senão vejamos:

Contras:
- Moto ideal para quem tem seus 1,85m de altura. Para quem tem 1,70m como eu é meio complicado, mas já me adaptei. Pra mim é perfeita, tenho 1,83m.
- Se sua mão for pequena, você vai sofrer um pouco para acionar os manetes: duros e distantes. Perfeita pra mim... rsrsrs
- Não é moto para passeio curto ou para a cidade. É moto para andar em maior velocidade, para viagens médias e longas. Veja qual é o seu perfil. Concordo, mas, mesmo assim, pra mim, ainda é um prazer pilotá-la na cidade e poder passar com seus retrovisores por cima dos retrovisores dos carros pequenos.
- Ventoinha dispara direto na cidade, proporcionando algum calor na lateral esquerda. Um saco...
- Sem indicador de marcha, item primário para uma moto de 61 mil. GiPro nela!
- Acionamento de botões do painel não é fácil com moto em movimento. Verdade, principalmente os que estão localizados no painel...
- Bolha original poderia ser mais alta ou proporcionar maior proteção aerodinâmica. Em velocidades mais altas o vento é desviado para os braços. Poderia vir com defletores laterais também. Compre da empresa Criativa, vale à pena! http://www.criativaacessorios.com.br/ac ... t=4&page=6" onclick="window.open(this.href);return false;
- Roda dianteira joga sujeira no motor. Coloque um alongador de pára-lama. http://www.ebay.com/itm/Yamaha-XT1200-S ... 2ebf619bb6" onclick="window.open(this.href);return false;
- Retrovisores poderiam ser mais longos. Ponha um alongador de retrovisores. http://www.ebay.com/itm/Yamaha-Mirror-R ... 4c&vxp=mtr" onclick="window.open(this.href);return false;
- Banco poderia ser mais macio. Isso a gente sente em viagens mais longas. Particularmente não senti dores no traseiro depois de viagem longa...
- Assistência técnica autorizada sofrível. Neste aspecto, maldita Yamagda...

[EmersonT]

Agape e Heyder

Senhores, vocês foram precisos na avaliação. Muito obrigado pelo parecer de vocês!

Quanto a Assistência Técnica, através de relatos de amigos daqui de Ouro Branco/MG, a BM não fica atrás. Disseram que deixaram a desejar depois que a BM se popularizou no Brasil.

Espero ser bem atendido em Belo Horizonte.

Grato a todos

[popeye]

Não fiquem achando que pela "popularização" das BMW que as coisas são mais faceis. Meu amigo amigo comprou uma GS800, deu azar na parte eletrica e não está nada satisfeito com assistencia.
Outro detalhe é que alguem comentou lá atras que a GS800 anda juntinho com a ST. Esqueça... a ST dá um páu danado quando os dois pilotos querem dar uma esticadinha. Mas se alguem referir a viagem de cruzeiro, aí até Honda Pop anda junto com a ST.

[Lobo]

EmersonT, confira sua caixa ,mandei mensagem em particular para você

[lemob]

Olá, comprei a XTZ em Out/12 e fiz uma viagem para o Ushuaia e Chile com 3 outros companheiros, GS adv e Multiestrada 1100. Depois de 11800 Km em 22 dias eu tenho algumas impressão sobre a moto, são elas:
- muito confiável mesmo com temperatura de 0 C ela liga na primeira e não rateia, coisa que acontecia com a VStrom 1000.
- resistente, 660 Km de rípio não teve problema a não ser os retentores das bengalas dianteiras que romperam mas para mim isto é detalhe minha preocupação era o cardã aguentar o tranco. As rodas também aguentaram bem mesmo com o peso da moto, detalhe que viajo sozinho.
- confortável, mesmo depois de 1000 km em um dia eu ainda podia andar.
- potencia igual as das GS não fica atrás, só ando no Sport.
- o centro de gravidade baixo ajuda muito a equilibrá-la em baixa velocidade, não tive nenhum susto.
- os bauletos laterais que instalei foram da Roncar e embora não tenham dado problema criaram um arrastro muito grande. De todas a que mais sentia o forte vento patagônico foi a XTZ. O pessoal que vinha atrás ficava surpreso como a XTZ jogava.
- Anakee 2 nunca mais, durou 8.000 Km e tive que trocar, as GS foram com Metzeler Tourance e completaram os 11800 km com folga, detalhe que eles levavam mais bagagem do que eu e uma delas estava com garupa.
- A XTZ foi ofuscada pela Multiestrada que foi a moto que mais chamou atenção do povo. As GS já são conhecidas pela maioria.
- A XTZ foi a menos econômica, sempre gastava mais nos postos. A mais econômica (disparado) foi a Multiestrada, pequena leve e possante o problema foi a corrente que necessitou ser trocada.
- O tanque da XTZ não tem 23 litros como anunciado e também a GS não tem 33 litros. O colega da GS que acreditava nisto teve que ser rebocado duas vezes até se convencer. Acredito que o tanque tenha 20 ou 21 litros. Mas mesmo assim consegui fazer um trecho de 355 Km sem combustível apresentando uma média de 18 Km/l, naturalmente que a máxima neste trecho foi de 100 km/h.
- Muito boa para ficar em pé, não sou bom em estrada de terra mas quando necessário não tem você tem que ficar em pé e a posição dele é muito mais confortável que a VStrom, detalhe que não mexi na posição das manoplas o que melhoraria ainda mais.
- Além das bengalas o botão do odômetro também parou de funcionar. Tive que marcar as distâncias percorridas entre os postos pelo GPS, não confio apenas no medidor de tanque.
- Gostei do radiador lateral, inicialmente achava que iria esquentar muito rápido mas isto não acontece e fico despreocupado com sua segurança pois está livre de pedradas.
- Tinha planejado de trocar o o óleo no Ushuaia com 5.000 Km mas nevou e complicou minha ida a oficina acabei fazendo o percurso todo apenas completando o óleo em Rosário com 400 ml.

Minha conclusão é que valeu a pena migrar da VStrom 1000 para a XTZ, é outro nível mas as GS ainda são melhores pois tem um eletrônica embarcada melhor (comp. bordo, pressão pneu), mas não ficam muito a frente da XTZ e o preço é muito maior de forma que ainda prefiro a XTZ.

[popeye]

Olá, comprei a XTZ em Out/12 e fiz uma viagem para o Ushuaia e Chile com 3 outros companheiros, GS adv e Multiestrada 1100. Depois de 11800 Km em 22 dias eu tenho algumas impressão sobre a moto, são elas:
- muito confiável mesmo com temperatura de 0 C ela liga na primeira e não rateia, coisa que acontecia com a VStrom 1000.
- resistente, 660 Km de rípio não teve problema a não ser os retentores das bengalas dianteiras que romperam mas para mim isto é detalhe minha preocupação era o cardã aguentar o tranco. As rodas também aguentaram bem mesmo com o peso da moto, detalhe que viajo sozinho.
- confortável, mesmo depois de 1000 km em um dia eu ainda podia andar.
- potencia igual as das GS não fica atrás, só ando no Sport.
- o centro de gravidade baixo ajuda muito a equilibrá-la em baixa velocidade, não tive nenhum susto.
- os bauletos laterais que instalei foram da Roncar e embora não tenham dado problema criaram um arrastro muito grande. De todas a que mais sentia o forte vento patagônico foi a XTZ. O pessoal que vinha atrás ficava surpreso como a XTZ jogava.
- Anakee 2 nunca mais, durou 8.000 Km e tive que trocar, as GS foram com Metzeler Tourance e completaram os 11800 km com folga, detalhe que eles levavam mais bagagem do que eu e uma delas estava com garupa.
- A XTZ foi ofuscada pela Multiestrada que foi a moto que mais chamou atenção do povo. As GS já são conhecidas pela maioria.
- A XTZ foi a menos econômica, sempre gastava mais nos postos. A mais econômica (disparado) foi a Multiestrada, pequena leve e possante o problema foi a corrente que necessitou ser trocada.
- O tanque da XTZ não tem 23 litros como anunciado e também a GS não tem 33 litros. O colega da GS que acreditava nisto teve que ser rebocado duas vezes até se convencer. Acredito que o tanque tenha 20 ou 21 litros. Mas mesmo assim consegui fazer um trecho de 355 Km sem combustível apresentando uma média de 18 Km/l, naturalmente que a máxima neste trecho foi de 100 km/h.
- Muito boa para ficar em pé, não sou bom em estrada de terra mas quando necessário não tem você tem que ficar em pé e a posição dele é muito mais confortável que a VStrom, detalhe que não mexi na posição das manoplas o que melhoraria ainda mais.
- Além das bengalas o botão do odômetro também parou de funcionar. Tive que marcar as distâncias percorridas entre os postos pelo GPS, não confio apenas no medidor de tanque.
- Gostei do radiador lateral, inicialmente achava que iria esquentar muito rápido mas isto não acontece e fico despreocupado com sua segurança pois está livre de pedradas.
- Tinha planejado de trocar o o óleo no Ushuaia com 5.000 Km mas nevou e complicou minha ida a oficina acabei fazendo o percurso todo apenas completando o óleo em Rosário com 400 ml.

Minha conclusão é que valeu a pena migrar da VStrom 1000 para a XTZ, é outro nível mas as GS ainda são melhores pois tem um eletrônica embarcada melhor (comp. bordo, pressão pneu), mas não ficam muito a frente da XTZ e o preço é muito maior de forma que ainda prefiro a XTZ.

Olá lemob , particularmente achei super bacana e bem completo suas impressoes. Queria saber de vc se sua forma de tocada, pressao dos pneus, aerodinamica dos alforges,nao interferiram tanto no consumo , quanto no desgaste dos pneus? Um abraço

[lemob]

O consumo de combustível da XTZ em relação as GS adv e Multiestrada é inegável pois foi constante em toda a viagem a minha tocada não estava diferente dos demais. A Multiestrada não tinha bauletos laterais mas as GS sim e ainda maiores que os meus. Os bauletos da Roncar são de 35 litros e os da GS são de 45 litros. A Multiestrada era disparada a mais econômica mesmo com um tanque ela poderia fazer 400 Km.
A pressão dos pneus eu verificava eventualmente, coloco o que o manual recomenda 33/42 psi.
O desgaste dos pneus eu atribuo exclusivamente ao fabricante, não que o Anakee 2 seja ruim mas para quem quer ir longe e ter pneu para voltar tem que ser o Metzler Tourance.
Outro detalhe é o preço dos pneus, paguei R$ 1400,00 só o Anakee 2 traseiro. Acabei colocando o próprio Anakee 2 por falta de opção.
O comentário geral dos argentinos é que a nova lei da Cristina está inviabilizando as importações e está começando a rarear produtos importados. Os espertinhos de plantão colocam os preços nas nuvens e começa a se perder as referências, a coisa vai esquentar por lá.

Um abraço,