Fórum Ténéré Club

diegonunes escreveu:É exatamente como o Monteiro falou, muita gente aqui não entende de mecânica e fica metendo o pau no que não entende.

O motor da XRE aciona suas válvulas usando tuchos mecânicos, ao contrário da Tenere, que usa balancins. Ambos possuem vantagens e desvantagens. O detalhe corre mais sobre o motor da XRE, pois o uso do tal item, requer uma regulagem de amaciamento diferenciada. O cedimento inicial (primeiros 4k) das sedes das válvulas deste motor não é sensível, e faz necessário a regulagem. Como dito, os próprios mecânicos "esquecem" de fazer essa verificação, iniciando-se os problemas.

Na prática, quando acontece o cedimento das sedes, a válvula permanecem ligeiramente abertas quando eram pra estar totalmente fechadas, da mesma forma, o estrangulamento, causando falha da compressão e erro de admissão e escape. Minha moto tem 21 mil e nunca deixou de pegar de primeira ou ter perda de potência, o funcionamento do motor é um reloginho. Isso é mágica? De maneira nenhuma, só tive a preocupação de nos quilômetros iniciais, manter a folga das válvulas exata, não há nenhum segredo. Tá tudo aqui anotado, verificado com paquímetro, lâminas de medição, manômetro, tudo dentro do especificado.

Sempre que posto aqui, tomo o cuidado para não galgar o xiitismo. Pra quem não me conhece, vou repetir, sou fã da Yamaha, mas por questões particulares, a T250 não me agradou tanto quanto a XRE.

Só tenho visto aqui, dos proprietários de T250, posts que denigrem a imagem da XRE. São postados ao relento, sem nenhuma busca técnica. Porque vocês não pesquisam também os casos de sucesso, que são maioria? Isso é demonstrado nos dados da Abraciclo.

Conheço diversos casos de grandes viagens, de pessoas montadas em suas XRE's. Estou falando de viagens de 10 a 50 mil quilômetros. Posso citar dois nomes, José Carlos (Odisseia Pessoal) e Wladimir Ortiz.

Então meus nobres amigos, antes de meter o pau do que não sabe, pesquisem. Lembrem-se que pesquisar não é simplesmente coletar dados.

Se fosse assim, o que tem de Tenere 250 babando óleo, rangindo suspensão, fazendo barulho, enferrujando roda, quebrando quadro por causa de bau... Eu não posto esse tipo de coisa aqui.

Cada moto tem suas vantagens e desvantagens. Tem itens que confio mais na T250 do que XRE, e vice versa. Inclusive, tenho recebido mensagens particulares e indicado a T250cc em alguns casos.

Helano pode bisbilhotar minhas MP e comprovar o que estou dizendo, hehehe.

Garrafa escreveu: e no mais é isso...o mundo é feito disso diversas opiniões divergentes uma da outra para posteriormente existir um crscimento mutuo.

Abraços e tamu junto!!!

cassioxtz escreveu:Eu particularmente prefiro a Tornado.

Sabem me dizer se os motores DOHC 250 Honda também precisam desses ajustes de 4 em 4 mil kms?

A Honda poderia ter continuado a Tornado e melhorado: banco, farol, painel e ter colocado freio a disco traseiro e injeção eletrônica nela.

O conjunto ficaria DEZ!!!

diegonunes escreveu:
Realmente a Tornando é uma moto muito acertada, mas seu apelo é muito off pra quem pretende usar a moto pra viajar. Quando entrei nas trails, minha ideia era comprar a Lander. Quando andei, notei que minha bunda iria agradecer se não comprasse, rs.

Ai parti pra trails mais on.

O que sei é que o cabeçote da XRE sofreu algumas alterações, mas o processo de funcionamento continua o mesmo, ou seja, tuchos, 4v e duplo comando.

Precisa ficar claro que não é sempre que se deve regular as válvulas a cada 4k, essa quilometragem é pra fazer a verificação. A minha por exemplo, só foi regulada uma única vez. Como disse, consegui antecipar os problemas ocasionados pelo assentamento, na revisão de rotina, proposta pela manual.

Não sei qual o espanto de vocês. Na XRE é preciso verificar a cada 4k, na T250, Lander e Fazer, a cada 5k. Aposto que muita gente aqui nunca fez, hehehe.