Re: Sobre óleos lubrificantes.
Enviado: 04 Nov 2014, 20:58
Na minha humilde opinião, um óleo 10W40 semissintético SL JASO MA2 é perfeito para 99% dos motores de motos e para qualquer região do brasil.
Fórum sobre motociclismo sério e responsável!
https://www.tenereclub.com.br/
Vc usa o Lubrax certo Diego? Se funciona no PE vai funcionar em SP rsrs.diegonunes escreveu:Na minha humilde opinião, um óleo 10W40 semissintético SL JASO MA2 é perfeito para 99% dos motores de motos e para qualquer região do brasil.
kablack escreveu:ghmauricio;
Respondendo à sua pergunta rapidamente:
Os óleos com viscosidade reduzida são superiores em todos os quesitos se comparados com os mais viscosos. Matéria prima (lubrificante base melhor), aditivação, consumo de combustível, etc.
Na torre de destilação do petróleo os óleos mais viscosos ficam mais abaixo dos menos viscosos, que são produtos mais refinados e com maior preço.
Os óleos mais viscosos são utilizados nos motores depois que as folgas internas não permitem mais o uso de um óleo de tão "fino". Um motor com mais de 50.000 km, muito provavelmente apresentará consumo elevado de um óleo 5w30, mas rodará bem com um 15w40 por mais uns 50.000 km, pelo menos.
Sempre foi assim.
Mesmo no tempo dos monoviscosos... Quando o motor se desgastava colocava-se óleo mais viscoso. Hoje em dia, inclusive, vende-se óleo 25w60, com embalagem dizendo: - "Especial para alta quilometragem."
Aprofundando um pouco:
Disponível em: http://www.icnews.com.br/2011.05.03/col ... veiculo-2/" onclick="window.open(this.href);return false;
"Lubrificante mais viscoso pode não ser a melhor opção para o motor do veículo
Marcelo Beltran *
O consumidor brasileiro, em sua maioria, ainda tem em mente que o lubrificante mais viscoso é o melhor. Criou-se uma cultura de que, quanto mais espesso, maior sua eficiência, porém, na maioria das vezes, ocorre o contrário. Por outro lado, o lubrificante menos viscoso tem melhor performance na partida à frio, pois chega mais rápido às partes superiores do motor. Esse filme mais “fino” retira menos energia do motor e da transmissão, possibilitando a redução do consumo de combustível.
O que melhora a qualidade do lubrificante não é necessariamente a quantidade de aditivos adicionados, mas a tecnologia de cada um deles. Um exemplo é a tecnologia “low saps” que busca a redução de aditivação antidesgaste convencional, visando minimizar a emissão de gases nocivos ao meio ambiente através do aumento da vida útil do catalisador (sem prejudicar o motor), assim como os aditivos modificadores de atrito na tecnologia “fuel economy”, visando a economia de combustível.
Os lubrificantes com a faixa mais baixa de viscosidade, estão em linha com a tendência de “fuel economy” (economia de combustível). Estas viscosidades são normalmente encontradas entre as faixas SAE 5W20 e SAE 10W30, e estão dentro das exigências da norma ILSAC GF-5. Em parceria com empresas de lubrificantes, cada fabricante de veículo (OEM) desenvolve um óleo adequado para cada veículo e modelo, de acordo com as necessidades do projeto.
É de fato uma tendência global o consumo de lubrificantes menos viscosos nos próximos anos, tanto pela indicação dos OEMs no manual do veículo, quanto pelo aumento da conscientização e o poder aquisitivo do consumidor final.
Ainda que minoria, haverá aumento percentual gradativo no consumo de lubrificantes de alta performance, tanto no consumo de óleos básicos sintéticos, quanto na redução da viscosidade dos mesmos.
Sabemos que levará tempo para que de forma geral o consumidor quebre o paradigma de que o lubrificante mais viscoso, nem sempre é melhor.
É bom lembrar que viscosidade é diferente de índice de viscosidade, que é a característica físico-química do óleo de manter a viscosidade em função do aumento da temperatura.
Infelizmente, na prática, o que manda no mercado nacional, na maioria das vezes, ainda é o preço, mas com o crescimento da economia brasileira este cenário deve ser minimizado através da renovação da frota e do aumento no poder aquisitivo do consumidor final.
*Marcelo Beltran é gerente técnico da TOTAL Lubrificantes do Brasil, empresa integrante do Grupo TOTAL, multinacional francesa posicionada como uma das maiores companhias globais de gás e óleo."
O senso comum diz que os óleos de menor viscosidade melhoram o consumo. (Em até 4%, segundo a Mobil)
A história começou (no brasil) com o motor Ford Ztec Rocam e seu óleo 5w30 Energy Conserving. A GM, alguns anos depois adotou o 5w30 também. A Toyota utilizava o 10w30, hoje utiliza o 10w40. A Volkswagem o 5w40. (Inclusive rolou Recall da Volks... Vários motores tiveram problemas em 2008, lembra?)
Já tem motor por aí rodando com 0w20!!!
O mesmos motores que rodavam com 20w50 agora "requerem" 10w30, 5w30.
O motor é o mesmo, o consumo de combustível é o mesmo, mas o preço do óleo é bem diferente, não?
O Mobil Super Moto 4t 20w50 (péssimo óleo por sinal), custa R$ 14,00. O novo óleo genuíno da Honda 10w30 SJ, custa R$ 18,50. Parece pouco mais caro? São mais de 30%...
O que quero dizer é que existe um mercado de lubrificantes impondo o consumo de óleos cada vez mais caros...
Acredito sim, que novos óleos de baixíssima viscosidade seja superiores aos antigos (tenho dúvidas se há redução de consumo de combustível).
O que ponho em dúvida é se estes novos óleos são realmente necessários e se realmente trazem benefícios reais em termos de consumo e lubrificação.
São informações as quais não tenho acesso...
Se quiser aprofundar:
http://www.eq.ufrj.br/sipeq/download/ef ... onomia.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;