Kakko, conversei estes dias com o Flábio Xavier, uns dos participantes de homologação de óleo na refinaria Ipiranga.
A opinião é unânime quando se trata em baixar a viscosidade do óleo, os benefício são conhecidos, mas deve-se tomar cuidado em regiões quentes como a minha, NE. Apesar da estabilidade (IV) do óleo de menor viscosidade ser maior (normalmente eles são semi sintéticos ou sintéticos), é necessário se ater ao cst do óleo em alta temperatura, possa ser que na prática ele rompa o filme. Essa informação foi dada pelo Xavier. Ele foi categórico em dizer que nem tudo que é teórico funciona na prática. A VW passou por isso recentemente, bem como a Mercedes Benz há um tempo, teorizaram uma coisa que na prática não funcionou.
Já pensei bastante em utilizar o 10W30 da Ipiranga, semi sintético, mas tenho receio (a viscosidade cinemática deste tipo de óleo é 40% menor que no 20W50).
Entretanto, se compararmos as folgas internas do motor das motos Honda, vamos ficar com outra pulga atrás da orelha. As folgas do motor 250cc da Yamaha são em sua totalidade menores (pistão x cilindro, haste de válvula x guia, pino de pistão x biela, biela x virabrequim, anéis x cilindro...) e isso justificaria o uso de um óleo menos viscoso (garantia penetração mais fácil entre as folgas).
Apesar da dúvida, seguindo a tendência dos fabricantes e a comparação das folgas, muito provavelmente o 10W30 seria melhor que o 20W50, mas... será que a prática será condizente com a teoria, neste caso???
O óleo que realmente eu gostaria de usar era o Lubrax 10W40 SL semi sintético, mas não acho em lugar algum por aqui.
) que faz testes paralelos aos fabricantes de motor e indica a km de troca de seus óleos. Ex.: O Motul 7100 sintético, segundo a Motul, pode ter sua troca extendida para 10.000 km ou 24 meses na Lander 250 = Té250.
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