Centralina - Chip De Potencia

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netosophiate
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Re: Centralina, Chip De Potencia, Tenere 250

Mensagem por netosophiate » 07 Fev 2011, 11:48

Aew galera...

Sem duvida é uma coisa meio critica de se mexer, mas não da pra esquece que não é a primeira vez que se vê algo desse tipo.
Quem lembra do YPVS (Yamaha Power Valve System). Pois é, a DT200 e a RD350 sem isso não anda nada....

Para quem não conhecia, aqui esta:

http://pt.wikipedia.org/wiki/YPVS" onclick="window.open(this.href);return false;

Claro que não é a mesma coisa, mas?!?!?! :think: :think: :think:

Rubinho
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Re: Centralina, Chip De Potencia, Tenere 250

Mensagem por Rubinho » 08 Fev 2011, 19:49

Veio, andei em uma DT200 de trilha com o YPVS armado direto, a moto era o :twisted:

dallalbom
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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por dallalbom » 28 Set 2013, 13:12

Encerro o assunto mesmo então galera, chip de potençia na tenere é fria ?....

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por MaxxTazzi » 28 Set 2013, 23:39

Rsrs...em uma Té não, diria que quase todas nessa faixa de cilindrada, a física não deixa mentir.

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ivojoseaug
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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por ivojoseaug » 29 Set 2013, 00:46

ja instalei o fuel controller na minha xre, quando tinha uma, que também é um "chip de potência", por falta de palavra melhor. Era interessante porque permitia ver o funcionamento de alguns sensores em tempo real e enganar o sistema, mudando a mistura, ponto de ignição e até permitindo um remapeamento através da posição do acelerador, rotação, informação da sonda lambda e etc. Permitia também tirar o limitador de rotação max, motivo pelo qual 98% dos zés que tem por aí compram esse chip em especial. A programação era fácil, mas diante da falta de base teórica e informação de todos os sensores e de um dinamômetro, era praticamente inútil. Outra coisa, o meu fuel controller parecia descalibrado. eu enriquecia a mistura 2% e a moto passava a fazer 20km/L. Isso me deixou mais decepcionado do que qualquer outra limitação, porque apontava para a evidência de que o equipamento era descalibrado, ou seja, uma enganação. Para remapear com sucesso o funcionamento de seu motor, precisa de um dinamômetro para aferir os resultados. outra coisa, não é achismo, as empresas montadoras tiram a ultima gota de potência desses motores, com todos os compromissos de funcionamento de longo prazo e regulamentações diversas. Tire como exemplo um motor toyama de 220cc, que exibe impressionantes 6,5 hp. O motor yamaha de 250cc dessas motocas tem números realistas na faixa dos 20hp, daí vc pode tirar a conclusão de que eles são bem eficientes. Como esse motor não possui nenhum problema cronico que possa ser corrigido com o mapeamento, torna-se uma tarefa inglória e ineficaz retirar mais potência deles.

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por O indomado » 29 Set 2013, 19:36

na minha tornado, carburada, fiz tanta alteração, buscando melhorar desempenho e consumo...
troquei cdi, fucei o carburador todo, troquei gicles, alterei furo de pistonete, caixa de ar, otimizador de mistura, customizei escapamento, coloquei sonda lambda, hallmeter, conta-giros, voltímetro, alterei a aerodinamica da frente...

resultado? anos de tentativas e retrabalhos, até conseguir um bom desempenho, sem um consumo escabroso.

agora que tenho uma té, o consumo é melhor e o desempenho um pouco abaixo, mas eu não to mais com toda aquela "pressa" de antes, e não se compara uma moto mexida com uma original de fabrica, né?

não existe solução mágica, alguns pequenos ajustes podem ser feitos, pq as fabricas precisam entregar um produto que rode ao nivel do mar, a 1000 metros acima, com alta ou baixa umidade do ar...

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por ivnn » 29 Set 2013, 22:11

ivojoseaug escreveu:as empresas montadoras tiram a ultima gota de potência desses motores, com todos os compromissos de funcionamento de longo prazo e regulamentações diversas ... eles são bem eficientes. Como esse motor não possui nenhum problema cronico que possa ser corrigido com o mapeamento, torna-se uma tarefa inglória e ineficaz retirar mais potência deles.
Não estou assim certo da eficiência do motor de 250 da Te em todas as circunstâncias. É claro que não acho que a saída seja um simples remapeamento de injeção e ponto de ignição. Mas pelo menos o meu motor tem, as vezes, um comportamento esquisito.

Quando viajo para Sorocaba pela Castelo, segurando ali uns 7000 rpm (coisa de 110km/h reais, pq uso pinhão de 14D) o motor costuma entrar num "modo alternativo", no qual apresenta duas características:
- bebe mais (chega a dar 23 ou 22km/l), e
- perde potência (em subidas mais fortes, a velocidade cai para menos de 100 reais na 5ª - tb por causa do pinhão de 14).

Enquanto a injeção não entra nesse modo alternativo, a potência do motor é maior. Pode ser pouca coisa, mas não é imperceptível. Essa entrada no "modo alternativo" não é logo no começo da viagem, mas depois de um tempo (5, 10min) em que entro na velocidade de cruzeiro, forçando mais o motor, e vale tanto para a ida quanto para a volta. Na volta, depois da moto parada por algumas horas, ela fica valente de novo, para brochar as vezes depois do subidão pós-pedágio, as vezes antes.

Eu ainda não sei exatamente o que rola. Pretendo descobrir. Tenho só uma teoria: Quando os sensores sentem o ambiente muito quente a injeção deixa a mistura exageradamente rica para evitar a possibilidade de batida de pino, caso alimentado por gasolina vagabunda. Mas para descobrir com certeza o que rola, vai levar tempo até poder enfiar na minha Te a instrumentação suficiente para isso.

Se o problema se confirmar como sendo esse mesmo, as medidas para resolvê-lo acabam por envolver um controle independente da injeção, com um monitoramento contínuo de eventual batida de pino. Assim, se alguém usasse uma gasolina de qualidade não ficaria limitado às condições de operação seguras para gasolina vagabunda. Para a Yamaha essa limitação faz sentido - uma injeção mais eficiente deixaria o motor em risco ou stress se a gasolina tiver baixa octanagem e bater pino. Para ela, limitar é melhor. Para o usuário de gasolina de qualidade, o melhor seria limitar apenas se necessário, deixando a operação ou em regime estequiométrico, ou de máxima potência, ou de mínimo consumo, ou ainda algo intermediário, de acordo com o percebido como sendo a vontade do freguês.

Os controladores de injeção que não se integram com um sensor de detonação não são adequados para essa tarefa. E há complexidades adicionais. Você pode querer passar de "máxima economia" para "máxima potência" momentaneamente numa ultrapassagem, para logo após voltar à "máxima economia" de novo, e isso deveria ser automático.

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por ivojoseaug » 30 Set 2013, 10:21

Concordo com tudo que vc falou, mas essas indústrias medíocres jamais vão disponibilizar os mapas de injeção para entendermos exatamente o que ocorre. Com certeza devem existir modos de funcionamento visando a durabilidade, mas lembre que o que eu disse é que eles tiram a última gota levando-se em conta os compromissos que eles tem com legislações e a durabilidade do conjunto, não da pra agradar todo mundo. Devido a economia nos processos de produção em massa, não da pra deixar o projeto tão robusto quanto motos maiores que aceitam sem muita cerimônia, alterações bruscas nos mapas de injeção, os tais modos de direção. Não acho que a tenere iria quebrar se passasse de max economia para max desempenho, só acho que a yamaha não coloca essa função porque a moto não visa este tipo de uso e porque é considerada uma moto barata.

Outro fator, se vc faz sempre o mesmo trajeto, pode ser que esteja sendo enganado pela inclinação do terreno. Existem pistas que são inclinadas, mas parecem ser retas e até descidas!! A moto perde potência sempre no mesmo ponto, da mesma forma? A minha nunca exibiu um comportamento semelhante. Pelo contrário, quando estou na estrada, com giro alto, ela parece ficar mais nervosa. Na cidade, andando em velocidade constante, ela fica mansinha.

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por ivnn » 30 Set 2013, 11:16

A subida do início da imigrantes sentido santos, ali na altura do parque do estado, é um lugar que o problema aparece. Tem dias que a moto sobe de boa a 105, 110 reais. Tem dia que brocha, e se ficar em 5ª não passa de 100. Mesma gasolina, mesma carga, mesma moto, mesma pressão no pneu.

Pode ser que a injeção da Yamaha mude o ponto da faísca, atrasando-o, caso sinta que as condições de operação possibilitem a ocorrência de batida de pino, e não altere o volume injetado, como coloquei no post anterior. Mas alguma coisa ela apronta sim; a diferença é nítida.

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Re: Centralina - Chip De Potencia

Mensagem por ivojoseaug » 30 Set 2013, 11:23

temperatura do ar e umidade, é isso que acontece. Tem uma baixada aqui em BSB, a descida do colorado para até a granja do torto, onde a temp do ar a noite cai absurdamente, se vc descer essa ladeira, ao final dela, sua moto ganha um intercooler e sobe forte, da até orgulho da Tenere. Essas mudanças na qualidade do ar alteram a potência da moto, fica mais notório em subidas. Só pode ser isso, se não for algum comportamento do mapeamento.

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