Riser de guidão ou mancal

Aqui ficarão as informações sobre a Super Ténéré 1200.
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Heyder
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por Heyder » 19 Mar 2013, 18:28

Ficou bonito, Cesário, além de eficiente, é claro. Parabéns.
Pra quem tem o tronco grande (alto) como eu e você, esse pequeno acessório trás grandes benefícios. Foi o que você falou: a montagem fica mais ereta, menos inclinada para frente e mais confortável para pilotar. A coluna agradece!
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FernandoBHz
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por FernandoBHz » 26 Abr 2015, 10:55

Salve Pessoal!! Instalei um suporte de guidom da marca Team Force na minha moto. Achei o produto bem acabado, por um preço razoável. Porém, as mangueiras de freio e de embreagem ficaram muito esticadas, impedindo até mesmo que se trouxesse o guidom mais para trás. A solução que vislumbrei foi trocar essas mangueiras. Pesquisando na internet, vi no site da loja RCA mangueiras desde com o comprimento original até outras com 30 cm maiores. Não sei se a fabricação é da própria RCA ou de outra empresa. Acho que vou comprar as com 10cm a mais. Alguém conhece os produtos dessa loja/marca?

Aliás, como preciso trocar as pastilhas de freio traseiro da minha moto, nessa loja foi onde encontrei as pastilhas de freio da EBC com os melhores preços.

http://www.rcamoto.com.br/motos/yamaha/super%20tener" onclick="window.open(this.href);return false;é%201200
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lunga
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por lunga » 26 Abr 2015, 11:09

se vai trocar ja poe aeroquip entao. ;)
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FernandoBHz
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por FernandoBHz » 26 Abr 2015, 11:27

lunga escreveu:se vai trocar ja poe aeroquip entao. ;)
Lunga, esse aeroquip é aquele com os terminais feitos em alumínio? Se for, no site da RCA tem essas informações:

"Flexível de Freio é a mangueira que conduz o fluido hidrálico entre o cilindro-mestre e a pinça de freio.

Os flexíveis de freio RCA são fabricados a partir de um tubo de Teflon puro, sem cargas (DuPont), o que lhe traz maior flexibilidade e vida útil. O tubo de teflon é reforçado externamente por uma malha de aço inox trançada ao seu redor sob grande pressão e uma camada externa plástica para proteção e estética.

Nossos flexíveis são pré-montados nas medidas de cada moto ou medida e suportam trabalho sob temperaturas contínuas entre -70 e +260 ºC ( vão de Ushuaia ao final do "S" de Interlagos! ) mantendo a segurança. O acabamento externo resiste sem alteração entre -20 e +120 ºC. Podem ser dobradas em curvas de até 30 mm de raio e são mais finos (externamente) que os originais de borracha, o que garante fácil instalação na motocicleta.

Os terminais que usamos são em aço, tratadas para evitar corrosão e ter um aspecto liso, de fabricação própria - assim como as mangueiras, e muito resistentes. O uso do aço permite a prensagem mecânica, evitando possíveis vazamentos causados pela trepidação inerente às motocicletas. A mangueira pode ter seu revestimento externo em plástico transparente ou preto fosco.

Na maioria dos veiculos os flexíveis orginais são em borracha. Este material, porém, expande-se internamente sob pressão. Em valores volumétricos algo em torno de 10% quando novos (NBR 13477) a 30% (10 anos de uso com fluido DOT4, por nossa experiência). Outra característica da borracha é que esta é parcialmente permeável ao ar, além de ser atacada pelo fluido de freio, assim contaminando este com umidade (do ar) e resíduos de borracha. Vem dai a recomendação das fábricas para que os flexíveis sejam trocados a cada 4 anos e o fluido a cada ano.

Por outro lado, os flexíveis fabricados com teflon e malha de aço (sem borracha, como os da RCA) tem expansão desprezível - da ordem de 0,001% (novos) e 0,1% (após 10 anos sob o mesmo DOT 4), são 100% impermeáveis ao ar e à umidade e não são atacados pelo fluido de freio, seja este de qual categoria DOT for.

Do ponto de vista do piloto, com os flexíveis em malha de aço o freio fica mais sensível, de forma que há uma correlação estreita entre a força aplicada no manete ou pedal e a frenagem na roda - nas mangueiras de borracha isso só acontece no início da frenagem.

Já experimentou tentar aliviar a frenagem após a roda travar com o sistema original em borracha? Não adianta apenas diminuir a pressão no manete ou pedal - a roda continua travada, é preciso soltar o freio e reiniciar a frenagem. Por todo esse tempo o freio está todo ou parcialmente solto (apesar disso possivelmente travando a roda). Com os flexíveis que fabricamos o piloto consegue modular o freio, trabalhando na iminência do travamento mas sem atingir esse, aproveitando todo o atrito do pneu em relação ao solo, por todo o período da frenagem - é esse o segredo!

Nossos flexíveis em teflon e malha de aço são inertes a todos os tipos de fluido de freio, não requerem manutenção, duram muito mais que os originais e dobram o período de troca do fluido de freio.


Quais as diferenças entre as mangueiras transparente e preta?

Apenas a cor (transparente brilhante ou preto fosco) do revestimento externo da mangueira. A mangueira, assim como terminais, acabamentos, método de fabricação, desempenho, preço, etc. são iguais entre as duas opções de cor.

O acabamento transparente tem alguma sensibilidade à luz solar e solventes, tendo a se tornar fumê. O preto, por outro lado, não é afetado por esses fatores.


Porque não oferecemos terminais em alumínio?

Há muita propaganda acerca de terminais em alumínio. Esse material é sem dúvida muito bonito, pois permite acabamentos coloridos, mas tem algumas particularidades e não entendemos que seja o melhor para uma aplicação crítica como freios de veículos:

- A legislação brasileira (NBR 13477), assim como a americana (DOT MVSS-1006), expressamente exigem o uso de terminais em aço nos flexíveis de freio para veículos rodoviários. Tal norma é também seguida em outros paises e tem fundamento, pois o alumínio não tem a mesma resistência ao stress mecânico (fadiga de material) que o aço, mesmo se anodisado ou tratado termicamente.

- Em conjunção a isso, cada metal tem uma característica chamada de "potencial eletro-químico" (Peq). Quando dois metais de Peq diferentes são postos em contato através de um meio condutor ácido (chuva das grandes cidades, desengraxantes, etc.), inicia-se um processo denominado "corrosão galvânica", onde um metal (o alumínio, no caso) é erodido e um potencial elétrico é criado - como numa pilha! Para evitar esse efeito, não se deve misturar metais de Peq muito diferentes, como o alumínio utilizado comercialmente (fortemente anódico) e o aço inox da manguiera (fortemente catódico).microscopia terminal alumínio trincado

O stress mecânico e a corrosão galvânica acontecem ao mesmo tempo, um potencializando os malefícios da outra, acelerando o aparecimento de fissuras no material. (foto real ao lado).

O uso do alumínio em terminais de freio é para ambiente de pista (corridas), onde o flexível é trocado por precaução, após uma ou duas temporadas. Para uso nas ruas a regra é a mesma: Pode ser utilizado, mas sabendo que sua vida útil é limitada."
Editado pela última vez por FernandoBHz em 26 Abr 2015, 11:37, em um total de 2 vezes.
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por lunga » 26 Abr 2015, 11:30

Acho que sao, mas o lance mesmo eh a mangueira com malha de aço que evita a dilataçao.
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por FernandoBHz » 26 Abr 2015, 11:35

lunga escreveu:Acho que sao, mas o lance mesmo eh a mangueira com malha de aço que evita a dilataçao.
Lunga, editei o post anterior para incluir algumas informações. Veja se elas fazem sentido quando não recomendam o uso de terminais em alumínio. Que estão bem fundamentadas, estão. Não sei se são as mais corretas.
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por lunga » 26 Abr 2015, 11:39

com certeza tem sentido, mas nao sei se aeroquip usa aluminio aço ou se tem opçao de ambos.
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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por Renato Pitanga » 08 Jul 2015, 20:52

Stardust escreveu:Companheiros,

Como fiz em outras motos, tentei instalar na ST um levantador do guidão. Do pouco que tinha no mercado, adquiri o SW-Motech, que é articulado, facilitando posições de condução sentado ou em pé. Em vídeo estrangeiro do produto, vi a facilidade de instalação e a perfeita adaptação do equipamento na moto.

Para minha surpresa (nem tanto assim porque o vendedor havia me alertado para o problema), os cabos de freio, embreagem etc são muito curtos, não permitindo sequer a elevação em 20 mm. Não gosto da solução de passar os cabos para a parte anterior do guidão. Pesquisei na internet e não achei qualquer oferta de cabos/magueira/aeroquip para a Super Ténéré. A concessionária não apresentou soluções.

Resolvi, então, enviar uma mensagem para o SAC da Yamaha, falando, ingenuamente, sobre necessidade de melhora da ergonomia e recebi a seguinte resposta:

"Prezado Senhor José ***,

Inicialmente agradecemos o seu contato.

Em atenção ao seu e-mail, registro nº 20120522-64092, referente ao modelo XT 1200 SUPER TÉNÉRÉ, informamos que não é recomendável a troca de um componente por outro que não seja o especificado para a respectiva motocicleta, uma vez que a substituição pode prejudicar a vida útil da mesma e até trazer riscos ao condutor não previstos pela Yamaha Motor do Brasil.

Importante lembrar que todos os itens originais que compõe a motocicleta foram previamente testados e aprovados pela Yamaha.

Salientamos que qualquer alteração na estrutura técnica ou mecânica da motocicleta acarretará na perda da garantia de fábrica.

Estamos à disposição também através do telefone (11) 2431-6500 (de segunda a sexta feira em horário comercial, exceto feriados).

Atenciosamente,

Gustavo.
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
* Rodovia Presidente Dutra, Km 214 Jd. Cumbica
07178-580 Guarulhos - SP
(55 11) 2431-6500"


Pois é. Fiquei sem resposta e sem guidão mais alto. A altura não chega a prejudicar, mas em viagens mais longas imagino um desgaste bem maior na condução.
Boa noite amigo, ao instalar o levantador de guidão na minha ST e dei de cara com o problema que você citou mas, encontrei uma solução, a mangueira do freio dianteiro é fixada na coluna de direção por uma peça parafusada. Retire o parafuso e reposicione a peça mais para cima utilizando um furo inferior na mesma peça. Fazendo isso você "ganha" mais mangueira. Em relação à mangueira da embreagem, retire a peça que a fixa na coluna de direção e faça uma outra peça mais comprida com uma barra pequena de alumínio, deslocando a mangueira mais para adiante aí, você "ganha" mais mangueira. Fiz isso em casa e deu tudo certo. Ficou 100%.

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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por pedrolongaray » 22 Jul 2015, 21:42

Gostaria de agradecer ao Heyder, e ao renatofloripa pelas fotos e dicas. Achei muito caro esses prontos e também não resolviam minha necessidade de trazer um pouco o guidão pra traz.
Imprimi as fotos do modelo do renato, achei um torneiro competente e fizemos a peça. Ficou em 200 reais, mais 9 de parafusos.
Parace até outra moto ... Mal posso esperar para testar na viagem a Brasilia semana que vem para o motocapital !
Não vou postar fotos pois ficou identico ao original ... :lol: :lol: :lol:
Aproveitei também a dica do Renato Pitanga, e dei uma folga na mangueira do freio, que ficou um pouco justa, a da embreagem está otima.
Obrigado aos parceiros, e boas viagens !!

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Re: Riser de guidão ou mancal

Mensagem por rossato » 09 Nov 2015, 21:46

Meus caros!
Também quero instalar o riser de guidão, para a Super Tenere 2014/2015. Incrivelmente, estou com dificuldade em obter uma informação precisa. Afinal, o guidão da ST 2014/2015 é de 25 ou de 28 mm? (é 7/8" ou 1 1/8"??).
Onde, no Brasil, encontro o riser, apenas para elevar o guidão 2 ou 3 centímetros?
Grado pela ajuda!

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