Mensagem
por Hugo Falcão » 13 Mar 2013, 23:40
Pois é, meus amigos! Se pelo menos metade dos nossos amigos que possuem motos pensassem assim, levando em consideração o que pudemos ler nos textos de Peterson e Atobá, as coisas seríam bem diferentes nas nossas estradas. As estatísticas referentes a acidentes de motos (quase sempre fatais) seríam bem menores.
Eu comecei com uma Bros 150 (2009). Passei dois anos com a moto e posso afirmar que foi a melhor coisa que fiz na época, ter comprado essa moto. Meu uso era apenas dentro da cidade, para deslocamento de casa para o trabalho e faculdade! Fazia pequenos passeios, eu e minha esposa. A moto nunca me deixou na mão e sempre cuidei da mesma como se fosse uma filha. :)
Apenas pensei em fazer um Up quando minha esposa, na época ainda namorada, mudou-se de Recife/PE para Maceió/AL. Fiz algumas viagens entre essas duas cidades, pois vinha passar alguns finais de semana aqui com a patroa. Foi aí que senti necessidade de ter uma moto com um pouco mais de cilindradas e que me desse um pouco mais de conforto na estrada.
Para a minha sorte fazia um ano que a Ténéré 250 tinha sido lançada! Mas eu tinha outra moto em mente, a XT 660R, paixão antiga, sempre achei a moto linda. Mas, na época o bolso ainda não dava pra fazer um up para a XT 660R! Foi quando comecei a namorar firme com a Ténéré 250 e terminei comprando uma.
Vale salientar que sempre li muito e procuro até hoje, escutar amigos motociclistas mais experientes para tentar absorver seus conhecimentos e experiências em duas rodas. Sabia que teria uma mudança na forma de pilotar e de me comportar com a moto por causa da cilindrada pouco maior e por causa do porte da moto. Sempre andei equipado, até mesmo para ir comprar pão na esquina! :)
Em 2010 me casei e mudei de vez para Maceió. Ainda tinha a Bros quando vim morar aqui com a patroa, agora esposa! \o/ Casamos em Outubro de 2010 e, em fevereiro de 2011 terminei fazendo o up para a TNR 350, pois agora passaria a viajar entre Recife, João Pessoa (a família da patroa é de lá) e Maceió com mais frequência e com a patroa na garupa. Por isso precisávamos de uma moto que nos oferecesse conforto e segurança nas estradas.
Com tudo isso a paixão por duas rodas só foi crescendo! Rodamos pouco mais de 25.000km com a TNR250, viajamos muito, mas muito mesmo. Chegamos a fazer 900km num único dia, de Lençóis/BA até Maceió/AL, na volta do nosso 1º Encontro Nacional. Não preciso nem perder tempo aqui dizendo que a moto nunca nos deixou na mão, e sempre nos levou tranquilamente a todo o tipo de terreno. Foi pensando em ter mais agilidade nas viagens médias e longas que começamos a pensar num segundo up, para uma moto de 600 a 700cc. Li muito, conversei bastante com amigos motociclistas até tomar a decisão pela Ténéré 660.
Junto com a vontade de fazer o up em dezembro do ano passado, surgiu a oportunidade de fazer negócio com o amigo Piraju, que queria também fazer um up duplo, ou seja, ele queria passar da TNR660 para uma Triumph Tuger 800XC e comprar uma segunda moto, sendo essa de menor cilindrada para viagens menores e passeios mais bem mais off. Simplesmente as coisas se encaixaram e a espiritualidade nos ajudou a tomar a decisão pelo nosso up.
Então meus amigos, é como já foi dito aqui pelos nossos companheiros... fazer o up apenas por fazê-lo, não recomendamos de maneira alguma. Trocar de moto para dar satisfação aos outros é a maior besteira que você pode fazer! Pesquise, leia, converse, procure se informar sobre os modelos de motos que melhor irão atender às suas necessidades.
E bote na sua cabeça que ter uma moto de cilindrada maior não quer dizer que você tem que andar a 140, 150, 160km/h. Para você ter uma idéia, continuo viajando entre 110 e 115km/h, e está bom demais assim.
Grande abraço a todos!!!