Os que me conhecem sabe que prefiro Scooters. (A tradução literal de Scooter do inglês é PATINETE!! Hahahaha!!! É verdade, não é brincadeira não...)
Em resumo, minha impressão após anos com Scooters é:
1. Vantagens:
1.1. São mais seguras (30% menos acidentes envolvendo Scooters e 43% menos ferimentos em acidentes envolvendo Scooters nos EUA.
Li em algum lugar... Em frenagens de pânico são menos "informações" a serem "processadas" pelo angustiado condutor, basta "devolver" o acelerador e apertar os freios com alguma força... (Scooters difícilmente travam a roda, especialmente as com freios combinados.)
1.2. Molham muito menos o corpo em caso (em raríssimo caso
) de chuva. Ainda sim é
água que molha a roupa, não lama...
1.3. São mais confortáveis.
1.4. São mais fáceis de pilotar. Fico tranquilo ao emprestar para a esposa.
1.5. Tem espaço sob o banco para levar as compras de supermercado e o(s) capacete(s). Em caso de chuva (em raríssimo caso de chuva
) o capacete guardado não molha. Você sempre tem sua roupa de chuva disponível, mesmo sem bauleto. É possível fazer a compra da semana no supermercado sem problema algum,
quase sempre cabe.
1.6. Não tem corrente.
1.7. São mais fáceis de limpar e mantém o aspecto de "limpo" por mais tempo.
1.8. Não marcam os sapatos. Você pode usar terno andando de Scooter. (Não é que não possa de moto, mas, de Scooter fica mais "Style" dar pra "pagar" de ZéCutivo europeu...)
2. Desvantagens:
2.1. Suspensão extremamente limitada. Exige bom pavimento.
2.2. Rodas pequenas podem ser um grande perigo.
2.1. Manutenção mais cara na mesma cilindrada.
2.3. Desempenho inferior na mesma cilindrada
2.4. Consumo maior na mesma cilindrada.
3. Já tive:
3.1. Suzuki Burgman 400
3.2. Suzuki Burgman 125
3.3. 2 Lead (Ainda tenho uma! Alguém quer comprar?!?!? 2012. Perfeita, sem um risco. Faço R$ 500,00 abaixo da FIPE. Hehehe)
Voltando ao assunto do tópico, ao CityComm 300 (256 na verdade), seria minha escolha natural no momento.
Estou morando em Itu e trabalhando em Sorocaba. São 35Km na manhã e 35 no período da tarde. Embora (ainda) não exista trânsito na região, por uma questão de bem estar (todo mundo sabe do que estou falando por aqui, não?) prefiro ir trabalhar de moto. São 70km de diversão todos os dias...
Desta forma, estou precisando de uma moto com mais de 200 cc, que mantenha entre 90~110km/h sem tanto esforço, que seja confortável, econômica, barata, não visada para roubos para utilizar como meio de transporte. Melhor se eu puder dar carona para a esposa no fim de semana, melhor ainda se ela também puder dar suas voltinhas na motoca.
Qual a escolha natural?
Uma Scooter, com estes requisitos então, CityCom 300, certo?
Estava tudo certo. Até um amigo meu dono de uma 2012 com 17.000 km rodados chegar lá em casa com a moto. Falando maravilhas dela...
A moto perfeita, limpinha, todas as revisões em dia, "sem apresentar qualquer problema de manutenção", "as concessinárias sempre tem as peças" (segundo ele). Recomendou a compra, me animei...
Até ligar o motor...
A moto já está com um barulho horrível, "fumando" um pouquinho, de leve, a embreagem dando solavancos... Tudo isso em 17.000km? Com todas as revisões em dia?
Desisti na hora.
Ele feliz com a moto. Eu mais feliz que
não comprei a bomba.
Já tive Suzuki, que tem a manutenção caríssima no Brasil (Obrigado João Toledo por representar esta excelente marca tão mal) mas é um produto de primeira linha com certeza.
Já tive Yamaha, excelente. Marca preferida.
Já tive (ainda tenho) Honda. Baratinha, mas ordinária...e cada dia
mais ordinária.
Mas Dafra não vai dar para encarar.
E olha que eu quero, preciso e se encaixa no meu orçamento, mas não, obrigado, não.
Volto para a Té250 com o banco de pedra, esmaga b*go mas Dafra não vai rolar. Pelo menos não aqui em casa.
O motivo deste longo relato é perguntar. Que moto comprar?
Penso em:
1.
Honda PCX. Achei "Jaspion" demais e com um espaço pequeno debaixo do banco. No mais, aceitável. Estou cogitando seriamente.
2.
Té250. Já tive. Muito boa, mas já tive. Não faz sentido voltar com a ex-namorada. Se terminou o namoro, algum motivo teve, certo?
3.
XRE300. Medo, muito medo do cabeçote, da bomba de combustível e de precisar ir para SP com ela e voltar de carona... (No mais, excelente.)
4.
Nova CB500F. Achei bem legal. Será que vai ser visada? O seguro já está em R$ 7.000,00 por ano. Não pretendo ser cobaia da Honda neste sentido.
5.
Té660. Um pouco cara neste momento para mim. Seguro inviável. Medo de assalto. Será que a Yamaha vai manter ela em linha? O comportamento da marca está estranho com este modelo que é muito legal mas não "emplacou" (culpa exclusiva do preço do seguro).
6.
G650GS. Muito racional, melhor negócio da categoria, seguro barato, financiamento justo. Motão. Mas... não me convence... Não sei o que é... Não é lógico... Talvez eu veja esta moto como um "prêmio de consolação" para quem não conseguiu comprar a melhor moto do mundo, no caso a F800GS.
7.
F800GS. Hum... Essa sim, hein?! Mas ainda não é para o meu bico. Em breve será, mas não agora.
Enquanto isso fico revesando o carro que não gosto com a Lead cortando giro a 90km/h na estrada... Ruim isso. Preciso resolver.
Abraços