Nem.rafaelr000 escreveu:... o H2 é uma molécula muito pequena e chega a fragilizar alguns metais. Poderá ter algum dano a médio/longo prazo.
No exemplo que dei, do sujeito percorrer 300km em 3h a 100km/h e queimando 10 litros de gasolina:
- 10 litros de gasolina pesam 7.5kg;
- portanto na mistura usual de motores de 15:1 (ar:gasolina), esses 7.5kg de gasolina reagem com 7.5 x 15 = 112.5 kg de ar;
- esse ar, no nível do mar e a 25°C, ocupam 95 metros cúbicos.
- O dispositivo instalado gera (teoricamente) 0.5 litros de gás / minuto. Ou seja, nessa viagem de 3h gerará 3 x 60 x 0.5 = 90 litros de gás;
- Desses 90 litros, 60 serão de hidrogênio e 30 de oxigênio;
Então o motor respirará 90 metros cúbicos de ar mais 60 litros de hidrogênio. Isso dá uma concentração, em volume, de 60/90000 = 0.067%.
Não é nada. Nem cheiro. Esse pessoal que lida com fragilização por hidrogênio, quando considera ataque por gás ambiente (cilindro de hidrogênio, por exemplo), lida com hidrogênio puro. Quando está misturado com oxigênio, este atua como um inibidor de ataque:
de http://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi. ... 019924.pdf, página 10
... even lower concentrations of oxygen impurities inhibit embrittlement in gaseous hydrogen (Refs. 16 and17 ). This inhibiting effect of oxygen is probably related to the preferential adsorption of the oxygen at freshly generated crack tips (Ref. 17)
Por outro lado, essa baixíssima concentração de hidrogênio é também uma razão (e nem é a principal....) de porque não funciona. Mas tocar tecla cansou já.
Medo de fragilização por hidrogênio não precisa ter.