HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Poste aqui os assuntos relacionados a mecânica, peças e acessórios, preparação etc. OBS: Se for especificamente sobre uma moto, utilize a sessão correspondente do fórum.
Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 18:34

no borbulhador, que nivel vc deixa a água? Acima ou abaixo do nipple de entrada?

Avatar do usuário
wtecpro
Participativo+
Participativo+
Mensagens: 553
Registrado em: 11 Ago 2013, 22:54
Cidade onde mora: rio de janeiro/RJ

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por wtecpro » 27 Abr 2015, 19:11

Exatamente acima. tem que cobrir esta entrada de água.
Vou colocar água nova pra ver o q acontece agora.
Wagner Urbonavicius
:: Ténéré 250 Areia 2013 ::

Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 20:03

Bizarro. Se ficasse mais embaixo, uns 60mm só acima do nipple de retorno, mas começasse com água lá em cima, o intervalo para adição de água poderia ficar bem maior. Ia demorar para a água chegar no nível crítico. Não entendi porque puseram o nipple de entrada tão em cima.

Avatar do usuário
wtecpro
Participativo+
Participativo+
Mensagens: 553
Registrado em: 11 Ago 2013, 22:54
Cidade onde mora: rio de janeiro/RJ

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por wtecpro » 27 Abr 2015, 20:31

Isso não tem nada haver com a geração do vapor de água. A quantidade de soda caustica na água é que faz diferença, porem quando tem menos soda caustica, menos é produzido o hidrogênio.

Estou quase batendo o martelo e declarando o péssimo funcionamento do gerador de hidrogênio devido a geração de vapor de água, e não por causa do próprio hidrogênio, que quando é usado sem o vapor, traz um bom rendimento e economia a minha moto.

Se alguém conseguir descobrir como posso acabar com este vapor de água me avisa pq até agora nada de mudanças significativa no sistema.
Agora que é um ótimo momento para os teóricos trabalharem.

A pergunta para os teóricos é:
- Como evito a geração de vapor de água na hidrolise?

Agora eu quero ver se vcs conseguem a resposta.
Wagner Urbonavicius
:: Ténéré 250 Areia 2013 ::

Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 21:22

Mantenha a água fria, oras.

Ela está fervendo mesmo com o tubo de cobre?

Você me diz que andando aí pelos 50km/h, um p*** vento nas espiras de cobre, e mesmo assim ele está pelando? Você põe a mão nessas espiras e queima? 100°C em cobre queima; não dá pra deixar a mão!

Inacreditável. Não é possível que tenha tanta potência elétrica sendo gasta na água.

Avatar do usuário
wtecpro
Participativo+
Participativo+
Mensagens: 553
Registrado em: 11 Ago 2013, 22:54
Cidade onde mora: rio de janeiro/RJ

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por wtecpro » 27 Abr 2015, 21:31

O tubo de cobre esta frio e mesmo assim passou o vapor em menos quantidade, só se isso não for vapor.
O que poderia ser então? A mangueira superior esta cheia de gotinhas de água, aguem me explica o q pode ser?
Editado pela última vez por wtecpro em 28 Abr 2015, 08:40, em um total de 1 vez.
Wagner Urbonavicius
:: Ténéré 250 Areia 2013 ::

Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 22:55

Orvalho.

É um mecanismo parecido com o orvalho no mato e na grama, cedo, numa madrugada de céu aberto.

Em céu aberto, sem nuvens, o céu é "frio", na temperatura do universo. Frio pra caramba, não vem nenhuma radiação de lá.

A grama estaria, a princípio, na temperatura ambiente. Mas nessa temperatura ela irradia infravermelho, que vai para o céu e não volta (se tem nuvem volta, e é por isso que precisa de céu aberto).

Então a grama perde calor, e fica mais fria que o ambiente. Daí, dependendo da umidade relativa, você tem condensação de água na folha. O vapor de água presente no ar, em contato com a folha, precipita, formando as gotas.

O que está acontecendo no interior do seu sistema é parecido: A pressão de vapor de água no eletrolisador é dada pela temperatura da água lá. Digamos que esteja morna, ali pelos 30 ou 40°C. Isso dá uma pressão de vapor de água ali pelos 0.07 atm.
Imagem

Só que a parte superior da tubulação está mais fria. Ao receber essa pressão de vapor de água, parte dela se condensa nas paredes frias na forma de gotículas de orvalho.

Enquando você não tiver ebulição, não creio que a quantidade de vapor que suba do dispositivo seja relevante. Esse orvalho sempre vai se formar, afinal você tem água quente lá embaixo. O tubo vai embaçar do mesmo jeito que a viseira do capacete embaça em dia frio, recebendo ar + vapor quente do bafo do motorista.

Já pilotou logo depois de uma chuva em dia quente, que fica aquele bafo abafado de vapor vindo do chão? E a moto anda igual....

Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 23:31

Mas como eu não consigo ficar sem fazer conta, vamos lá:

Lembram daquela viagem hipotética de 300km em 3h, a 100km/h, gastando 10 litros de gasolina?

Isso dá um consumo de 55.5 ml de gasolina por minuto, ou (gasolina pesa 0.75g/cm³) 41.7 gramas de gasolina por minuto.

Com uma mistura ar/gasolina de 15:1, isso dá um consumo de 625 gramas de ar por minuto.

O gráfico abaixo nos diz que:
Imagem

num dia quente, a 35°C, e úmido, tipo 80 a 90% de RH, teremos dissolvidos no ar 30 gramas de água por kg de ar.

Ou seja, daqueles 625g de ar que o motor respira por minuto, aproximadamente 18.7 gramas é de vapor de água.

Em 10 minutos passará pelo motor 187g de água. Isso é mais que um copo de água de bar, desses menores.

Wagner, o seu sistema perde muito menos água que isso. Se perdesse algo comparável, em 30 minutos secaria por completo!

Por isso acho que, apesar de ir vapor do seu sistema para o motor, enquanto não ferver tá limpo. Vem muito mais vapor do ambiente que do Batik.

Avatar do usuário
ivnn
Mestre-
Mestre-
Mensagens: 713
Registrado em: 05 Jan 2012, 14:32
Cidade onde mora: São Paulo / SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por ivnn » 27 Abr 2015, 23:48

hahahahahaha

caiu a minha ficha.

Quer dizer que você começa a viagem e sente a moto forte. desempenha bem.... Está potente.

Aí, sem mais nem menos, ela fica chocha. A mangueira do batik cheia de gotinhas.... é isso, não é?

Não é!!!!

Acho que você está com este problema aqui:
viewtopic.php?f=17&t=224&start=10#p81915

Não reclame com a Batik. Reclame com a Yamaha. Eu ainda vou arrumar isso na minha moto. Mas sem hidrogênio.

oscarmaxi
Usuário+
Usuário+
Mensagens: 229
Registrado em: 04 Ago 2013, 06:59
Cidade onde mora: Campinas SP

Re: HIDROGÊNIO combustível auxiliar - Moto em teste

Mensagem por oscarmaxi » 28 Abr 2015, 07:58

Já que você pediu a opinião dos teóricos, vou dar a minha...
Não tão bem fundamentada quanto a do Ivnn, mas acho que pode fazer sentido...
Como já disse há alguns posts atrás, essa mangueirinha trabalha constantemente sob a sucção do motor. O pistão desce e aspira o ar para se alimentar e agora aspira também o que tiver na mangueirinha, seja hidrogênio, seja vapor, sejam gotículas de água (e misturada com soda...).
Acho que essa sucção vai até a fonte mais primária de água, ou seja, o próprio gerador de hidrogênio, onde ocorre a eletrólise. E, desde lá, vem puxando gotículas no fluxo em direção ao motor, pois a água em ebulição ou mesmo fria, pela agitação do movimento da moto e pela ação das próprias bolhas (hidrogênio e oxigênio) que passam pela água, faz com que os gases venham saturados de umidade, na forma de vapor ou de gotículas pulverizadas.
Para condensar essa água em suspensão nos gases, acho que só a temperatura ambiente (do vento, na parte externa do tubinho de cobre) não é suficiente. Você precisaria de uma temperatura bem mais baixa, que não há como conseguir na moto.
É que percebo...

Responder