Sobre óleos lubrificantes.

[diegonunes]

Na minha humilde opinião, um óleo 10W40 semissintético SL JASO MA2 é perfeito para 99% dos motores de motos e para qualquer região do brasil.

[Roots_Rider]

Na minha humilde opinião, um óleo 10W40 semissintético SL JASO MA2 é perfeito para 99% dos motores de motos e para qualquer região do brasil.

Vc usa o Lubrax certo Diego? Se funciona no PE vai funcionar em SP rsrs.

[kablack]

Temperatura x Viscosidade já foi tema de debate por aqui. Apenas relembrando o "range" de cada viscosidade.



Será que o 10w30 ou 10w40 protege sempre?

Numa temperatura ambiente de mais de 35ºC ainda defendo o uso do bom e velho 20w50.

Não tenho dúvidas quanto a partida à frio e qualidade geral do óleo 20w50 x 10w40, mas... ainda assim temos aplicações e aplicações...

Em 14/11/2011, há quase 3 anos, escrevi:

ghmauricio;

Respondendo à sua pergunta rapidamente:

Os óleos com viscosidade reduzida são superiores em todos os quesitos se comparados com os mais viscosos. Matéria prima (lubrificante base melhor), aditivação, consumo de combustível, etc.

Na torre de destilação do petróleo os óleos mais viscosos ficam mais abaixo dos menos viscosos, que são produtos mais refinados e com maior preço.

Os óleos mais viscosos são utilizados nos motores depois que as folgas internas não permitem mais o uso de um óleo de tão "fino". Um motor com mais de 50.000 km, muito provavelmente apresentará consumo elevado de um óleo 5w30, mas rodará bem com um 15w40 por mais uns 50.000 km, pelo menos.

Sempre foi assim.

Mesmo no tempo dos monoviscosos... Quando o motor se desgastava colocava-se óleo mais viscoso. Hoje em dia, inclusive, vende-se óleo 25w60, com embalagem dizendo: - "Especial para alta quilometragem."

Aprofundando um pouco:



Disponível em: http://www.icnews.com.br/2011.05.03/col ... veiculo-2/" onclick="window.open(this.href);return false;




"Lubrificante mais viscoso pode não ser a melhor opção para o motor do veículo



Marcelo Beltran *


O consumidor brasileiro, em sua maioria, ainda tem em mente que o lubrificante mais viscoso é o melhor. Criou-se uma cultura de que, quanto mais espesso, maior sua eficiência, porém, na maioria das vezes, ocorre o contrário. Por outro lado, o lubrificante menos viscoso tem melhor performance na partida à frio, pois chega mais rápido às partes superiores do motor. Esse filme mais “fino” retira menos energia do motor e da transmissão, possibilitando a redução do consumo de combustível.

O que melhora a qualidade do lubrificante não é necessariamente a quantidade de aditivos adicionados, mas a tecnologia de cada um deles. Um exemplo é a tecnologia “low saps” que busca a redução de aditivação antidesgaste convencional, visando minimizar a emissão de gases nocivos ao meio ambiente através do aumento da vida útil do catalisador (sem prejudicar o motor), assim como os aditivos modificadores de atrito na tecnologia “fuel economy”, visando a economia de combustível.

Os lubrificantes com a faixa mais baixa de viscosidade, estão em linha com a tendência de “fuel economy” (economia de combustível). Estas viscosidades são normalmente encontradas entre as faixas SAE 5W20 e SAE 10W30, e estão dentro das exigências da norma ILSAC GF-5. Em parceria com empresas de lubrificantes, cada fabricante de veículo (OEM) desenvolve um óleo adequado para cada veículo e modelo, de acordo com as necessidades do projeto.

É de fato uma tendência global o consumo de lubrificantes menos viscosos nos próximos anos, tanto pela indicação dos OEMs no manual do veículo, quanto pelo aumento da conscientização e o poder aquisitivo do consumidor final.

Ainda que minoria, haverá aumento percentual gradativo no consumo de lubrificantes de alta performance, tanto no consumo de óleos básicos sintéticos, quanto na redução da viscosidade dos mesmos.

Sabemos que levará tempo para que de forma geral o consumidor quebre o paradigma de que o lubrificante mais viscoso, nem sempre é melhor.

É bom lembrar que viscosidade é diferente de índice de viscosidade, que é a característica físico-química do óleo de manter a viscosidade em função do aumento da temperatura.

Infelizmente, na prática, o que manda no mercado nacional, na maioria das vezes, ainda é o preço, mas com o crescimento da economia brasileira este cenário deve ser minimizado através da renovação da frota e do aumento no poder aquisitivo do consumidor final.

*Marcelo Beltran é gerente técnico da TOTAL Lubrificantes do Brasil, empresa integrante do Grupo TOTAL, multinacional francesa posicionada como uma das maiores companhias globais de gás e óleo."





O senso comum diz que os óleos de menor viscosidade melhoram o consumo. (Em até 4%, segundo a Mobil)

A história começou (no brasil) com o motor Ford Ztec Rocam e seu óleo 5w30 Energy Conserving. A GM, alguns anos depois adotou o 5w30 também. A Toyota utilizava o 10w30, hoje utiliza o 10w40. A Volkswagem o 5w40. (Inclusive rolou Recall da Volks... Vários motores tiveram problemas em 2008, lembra?)

Já tem motor por aí rodando com 0w20!!!

O mesmos motores que rodavam com 20w50 agora "requerem" 10w30, 5w30.

O motor é o mesmo, o consumo de combustível é o mesmo, mas o preço do óleo é bem diferente, não?

O Mobil Super Moto 4t 20w50 (péssimo óleo por sinal), custa R$ 14,00. O novo óleo genuíno da Honda 10w30 SJ, custa R$ 18,50. Parece pouco mais caro? São mais de 30%...

O que quero dizer é que existe um mercado de lubrificantes impondo o consumo de óleos cada vez mais caros...

Acredito sim, que novos óleos de baixíssima viscosidade seja superiores aos antigos (tenho dúvidas se há redução de consumo de combustível).

O que ponho em dúvida é se estes novos óleos são realmente necessários e se realmente trazem benefícios reais em termos de consumo e lubrificação.

São informações as quais não tenho acesso...


Se quiser aprofundar:

http://www.eq.ufrj.br/sipeq/download/ef ... onomia.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;

Pessoal do norte e nordeste, cuidado com a empurroterapia dos fabricantes de óleo.

Vamos lá... Fechem os olhos.. Tentem visualizar com tio Kablack... Você na rodovia com sua moto refrigerada à ar... Viagem de mais de 20km de distância... Retão "sem fim"... Ponteiro na marca dos 130 km/h... Motor girando perto dos 9.500 rpm... Temperatura do ar na marca dos 38ºC... Óleo perto da km de troca, já rodou uns 3.500 km no cárter...

Certeza que o filme lubrificante foi para o caralho, digo, já sofreu cisalhamento e o motor está "roçando".

Abraços!

P.S.: Agora... para ligar um snow mobil no Alaska à -25 °C... Um 0w20 ainda é "óleo grosso"!!!!

[Roots_Rider]

Kablack, minha dúvida sempre foi: E São Paulo que no verão, no meio do transito, tudo parado, carro quente na direita, ônibus soprando fumaça do lado direito, o asfalto fritando embaixo?
Li bastante a respeito e principalmente o que você escreveu, porém ainda não me decidi pela marca e pelo fabricante.
Com o verão chegando acho que vou no Motul 20w50.
Certeza que se morasse na minha cidade natal, Erechim-RS, colocaria o 10w40, porém em São Paulo até o 20w50 chego a quase sentir o óleo cisalhando.
É esse meu oleo?
No inverno tenho que colocar um 10w40?
Obrigado

[kablack]

Se no inverno do ano que vem fizer uma temperatura inferior à -15ºC recomendo o 10w40.

Brincadeira!!

Pode usar qualquer um dos dois. Inclusive o 10w40 é melhor. Dificilmente em SP você terá problemas. Mesmo no verão. A temperatura em SP dificilmente passa dos 35ºC. O trânsito é tão travado que a rpm está sempre baixa. Os problemas aí são outros: - Carbonização e sobreaquecimento.

E a questão não é essa...

As questões são:

- "Porque o motor da Té250, que veio da Lander e Fazer 250 usou o Yamalube 20w50 desde o lançamento e agora "requer" o 10w40?"
- "Porque a Honda por mais de 20 anos usou o Mobil Preto 20w50 SF (Mobil Lixo!) e agora estes mesmos motores (mesmo uma CG bolinha 1977) "requerem" o 10w30 Semissintético?"
- "Porque o meu Corolla 2004 rodou 5 anos com o 10w30 e agora a Toytota diz que ele "requer" o novo 10w40? Porque nos EUA a Toyota indica o 5w30 para este mesmo motor?"
- "Porque a minha Honda Lead Prata 2009 podia usar Mobil Lixo 20w50 SF e a minha atual Honda Lead Preta 2012 "requer" o 10w30?"

A resposta é sempre a mesma. Estão agregando valor ao produto óleo.

Sim, sim e sim. 10w40 é melhor que 10w30 que é melhor que 20w50, mas...

E o preço disso?

É realmente necessário?

E onde a temperatura ambiente ultrapassa os 35ºC?

Finalmente: "Porque a GM indica qualquer óleo entre 5w30 e 20w50 para os seus motores no manual dos veículos?"

Tenho uma pista: - Talvez a GM seja apenas honesta. Todos eles atendem. Claro que um Mobil 1 5w50, que excede SN, seria o ideal.

Agora: - O pessoal do norte e nordeste do Brasil rodando na temperatura ambiente de quase 45ºC e os motores da Honda "requeredo" 10w30?

Ahhhh! É bricadeira... Né?

[Roots_Rider]

Olha, nunca andei com termômetro perto do motor, mas no meu braço quando estou no trânsito passa fácil dos 40º (relógio cásio que eu tenho que tem certa precisão)!! Juro que no offroad travado ela esquenta menos que no trânsito.
Eu pelo menos passo menos calor na trilha que no corredor rsrs.
Mesmo assim...sempre usei o havoline 20W50 que é o mesmo que o yamalube e 4 reais mais barato!
Motul vale a pena ou é como pagar pelo yamalube? Só vale a marca e a importação.
Ou seja, qual o melhor custo benefício para nosso mercado?
Considerando não a facilidade em encontrar o óleo, visto que nosso território é muito grande, mas em qualidade/preço.

Valeuuuu

Sei que a discussão é longa mas eu participo de um monte de motoclube e vejo ou a galera continuar a usar o yamalube com medo da mudança...
Ou passar logo para o Motul que é referência no mercado.
Como o Diegonunes disse tem um BR que atende as especificações SL JASO MA2. Qual a principal diferença dele para o Motul, além do preço, lógico.

[kablack]

Roots;

A resposta é a universal, que serve para qualquer pergunta do mundo:

- Depende.

Quando eu tinha a Té250 usava o Motul 15w50 5100 semissintético.

Mas a moto era só meu brinquedão... Rodava muito pouco. Em pouco menos de um ano rodei menos de 8.000 Km. Aí eu podia usar Motul, Gasolina Pódium, Vela de Iridium, Lubrificar a corrente com Motul Chain Lube e lavar todo final de semana com Shampoo da Karcher e água quente...

Era só um brinquedo, entende? Era Hobby.

Acredito que em um uso normal, de condução mesmo, de dia-a-dia, (que nem sei se é o seu caso) o Yamalube 20w50 trocado a cada 3.000 km dá e sobra.

Tem um pessoal aqui no Fórum que viaja mais de 100km por dia para trabalhar de moto. Kakko, Alex2000, eu mesmo que ida e volta, rodo 70 km/dia.

Veja, nestes casos de Heavy Duty a proteção padrão da marca oferece o melhor custo benefício. Na fábrica o custo de km rodado foi feito. Exaustivamente. Eles entedem mais do que ninguém do produto deles. (Vai por mim. Atualmente trabalho em fábrica e, entre outras coisas, sou responsável pelos custos da empresa.)

De qualquer modo, embora eu seja fã de carteirinha da marca, penso que a Motul não vale o que se cobra por ela, pelo menos em uma Té250.

Nunca você conseguirá reverter em maior vida útil do motor a diferença de preço entre o Yamalube e o Motul.

Conta simples:

Yamalube:
- Para uma vida útil de 100.000km serão 20 trocas (a cada 5.000km) = 20 trocas x R$ 30,00 (1,5 lt x R$ 20,00 por lt) = R$ 600,00

Motul 5100
- Para uma vida útil de 100.000km serão 20 trocas (a cada 5.000km) = 20 trocas x R$ 95,00 (1,5 lt x R$ 70,00 por lt) = R$ 1.900,00

A diferença é de aproximadamente R$ 1.300,00. Pergunto. Quanto custa uma retífica do motor daTé250?

Acredito que muito perto dos tais R$ 1.300,00.

Resumo: Motul é melhor mas não vale à pena...

Abraço.

P.S.: E sobre o novo Yamalube 10w40? Parece muito interessante para o uso no Sul e Sudeste. No Norte e Nordeste eu não usaria.

[Roots_Rider]

KaBlack, muito legais suas considerações.
Minha moto é 2011/12 e ta com 20.000 recém completados. Não rodo muito também, então sobra tempo pra ficar tirando pelo da casca da Té rsrs.
Agora vou te falar que uma coisa que está me motivando a colocar o semi-sintético: é a cor que o óleo tem saido quando faço as trocas. Ele não sai sujo e preto, mas um marrom denso... E isso que não deixo passar dos 2.000km. Uma vez por falta de tempo ela rodou quase 3.500 e o câmbio ficou uma BOS@#$%....super duro e impreciso.
Nem imagino como ficaria com um óleo com 5.000km rsrs. (o seu não era mineral, certo)
Também já fiz uma troca "prematura" e tirei um óleo super limpo com 3.000km. Mas havia andado apenas na estrada.

Quanto a temperatura:
Tanto meus carros quanto minhas motos, sempre senti como sendo o uso mais "devastador" o uso urbano.
Dificilmente sinto o óleo "afinar" nas trilhas e nas viagens. Agora na cidade é osso...
Passou dos 30º em SP as ruas ficam pior que o deserto do Sahara (experiência de quem já foi pro Marrocos).
Meu pai tem uma GS650 refrigerada a água e a ventoinha NÃO PARA! rsrs
Ja morei no RS, no RJ e em SC e a pior temperatura que já enfrentei em uma moto é no transito travado de SP...

Enfim, voltando ao óleo, uso muito mais e sensibilidade que a quilometragem.
Quando o câmbio começa a ficar chato, a moto não engata N no farol, eu faço minha troca. E é batata, sempre no mesmo ponto de cor o óleo.

Uma vez em uma viagem tive que trocar o óleo e não tinha Yamalube. Acabei colocando o que tinha, e era um ELF com as mesmas especificações.
Nossa, ficou parecendo uma manteiga a moto. Cambio com engates melhores, embreagem mais macia...motor com menos ruido.
Chegando em SP fui fazer a troca e por recomendação voltei pro Yamalube e a moto voltou a ficar áspera. Fui checar a NF do local onde havbia feito a troca e vi que o ELF era um semi-sintético.
Ai que fiquei com essa vontade de trocar.

Considerações finais: Acredito que no uso urbano, devido a principalmente altas variações de temperatura, e inconsistência no uso (liga, para, anda, freia, transito, água, desliga, liga de novo...) o óleo 100% mineral não seja tão indicado quanto pra quem apenas viaja.

Com isso acho que vou no Yamalube 10w40 (dependendo do preço)
Acredito ser o mesmo do Havoline 10w40 Semi sintético que eles lançaram. Mesmas especificações... provavelmente mesmo técnico e mesmo produto...
https://www.texaco.com.br/negocios/lubr ... r-HW4T.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;

P.S: Minhas considerações são muito mais uma questão de sensibilidade do que de prolongar a vida útil do motor. Acredito que sim, o óleo influencia, mas são tantas variáveis que no final a marca do óleo pouco vai importar se o motor vai rodar 80 ou 100 mil (tirando mobil que é um lixo rsrs)

[kablack]

Concordo com o que você escreveu.

O motor da Té250 é realmente muito simples e repassa ao condutor rapidamente quando o óleo começa a deteriorar.

Tinha a mesma sensação na Té250. Vários colegas aqui do Fórum relataram maciez no câmbio quando trocaram o Yamalube 20w50 SL pelo Motul 3000 20w50 na época SG.

Eu rodei com o Yamalube 20w50 por 1.000 km. Depois foi sempre o Motul 5100 15w50 Semissintético. A diferença era grande. (Ainda acho que o preço não justifica).

Em relação a cor do óleo. É normal e esperado. Uma das funções do óleo lubrificante é a limpeza interna do motor.

O óleo escurece em função da partículas em suspensão nele.

Inclusive, existem pessoas que filtram o óleo em coador de café e devolvem para o motor na metade da vida útil. Já vi acontecer e já fiz...Uma vez retifiquei o motor do meu fusquinha e o óleo ainda estava na metade da vida útil, meu mecânico, super amigão fez isso para mim... O óleo voltou para o motor por para rodar mais uns 1.500 km. (Hahaha, que dureza!!)

Você sabia que uma parte do óleo lubrificante que você compra é reciclada? A lei determina. Num frasco de óleo novo no Brasil existe um percentual de óleo reciclado. (Assim como os 25% e Etanol na Gasolina. Gasoroba, Mijolina brasileira.)

Por ser um produto importado a Motul não é obrigada a "socar" óleo reciclado nos seus óleos lubrificantes. Trabalham com 100% óleo virgem, cobrando por isso, claro.

Abraço.

[kablack]

O manual da Honda PCX manda trocar o óleo a cada 8.000 km.

São apenas 900ml de óleo, sem filtro que rodam 8.000 km. Honda Genuíno 10w30, Semissintético.

Vejam:

http://www.honda.com.br/motos/pos-venda ... 202015.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;

Está na página 35. Uma revisão troca o óleo, a outra não troca...

Confesso que não sei nem o que pensar...

Esse cara aqui é ultra expert e em óleo e afirma categoricamente para confiarmos nos manuais...

http://www.edmunds.com/car-care/stop-ch ... r-oil.html" onclick="window.open(this.href);return false;

http://www.edmunds.com/car-care/when-sh ... r-oil.html" onclick="window.open(this.href);return false;

http://www.edmunds.com/car-care/whats-y ... g-you.html" onclick="window.open(this.href);return false;

Achei muito interessante os textos dele.

Abraços!