Honda PCX Review
Enviado: 06 Nov 2014, 17:29
Pessoal;
O problema:
Como é do conhecimento de alguns colegas mais próximos, me mudei de SP, estou morando em Itu e trabalhando em Sorocaba há cerca de 1 ano e meio.
Estou feliz com esta situação e não tenho saudades de SP. (Posso até voltar se preciso for, nada contra, mas estou curtindo bastante o interior.)
O efeito colateral da mudança é que vou e volto todo dia. Itu-Sorocaba-Itu. São 32,5 km cada "perna". Um Total de 65km/dia ou 325 km/semana ou 1.300 km/mês ou 15.600 km/ano.
Fazer esta distância todo dia de carro, além de enfadonho, custa em média R$ 19,00/dia ou R$ 95,00/semana ou R$ 380,00/mês ou R$ 4.560,00/ano, contando gasolina e pedágio apenas. Falta contabilizar a manutenção que é bem maior em um veículo de 4 rodas.
A solução:
Hahaha. Moto! Claro! (Nem que não fosse, né?)
Consumo muito menor, não paga pedágio e a diversão é garantida. Sem ela meu trajeto casa-trabalho-casa não seria motivo de curtição! Ademais. Aqui não chove...
A Honda Lead 110:
Por alguns meses fiz o trajeto de Honda Lead 110.
Dava muita pena da "gordinha". Ela corta RPM em 90km/h, de modo que ia e voltava "sovando" o motorzinho de 110 cc.
A Lead veio "morar" em Itu com menos de 5.000 km e conta atualmente mais de 12.000, de modo que rodei, facilmente, 7.000 km com a motinho cortando giro. Vocês acreditam que a motinha está simplesmente perfeita? Nunca imaginei que o motorzinho aguentasse tanto. Sempre usei Pódium, Vela de Iridium, Óleo trocado a cada 1.000km e todas as revisões na Concessionária... Mesmo assim... achei que não aguentava não.
Eu precisava trocar de moto. Mas trocar não dava mais...
Explico: Fui submetido a uma cirurgia para a retirada de um cálculo renal em junho deste ano e não era nem um pouco recomendável sair do hospital e "encarar" 65km de moto todo dia. Passei a usar o carro e a esposa a trabalhar em Itu de Lead. Resultado? Paixão, amor incondicional. Minha esposa não quer mais saber de carro. Faz tudo de moto e eu, claro, apoio. De modo que eu precisava de outra moto, não podia mais contar com a Lead dela (!?!).
Requisitos:
A nova moto precisaria ser:
- Econômica (preço de aquisição, consumo e manutenção). Não faria o menor sentido deixar o carro na garagem e colocar uma 600cc "para rodar", até gostaria, acreditem, mas a idéia é economizar ;
- Confiável, o que significa, na minha opinião, Yamaha ou Honda. (Sei que Suzuki é bom (peças caríssimas), que tem quem ame Dafra, mas em Itu, acesso fácil para peças e manutenção é Yamaha ou Honda);
- Conseguir rodar em rodovias com alguma folga. Velocidade final de no mínimo 120 km/h, para eu poder rodar à 100km/h o tempo todo sem "derreter" o motor;
- Algum conforto e Design.
As exigências acima excluem, de pronto, CG, YBR, YES, BIZ, POP, NEO, entre outras...
As candidatas:
Cogitei os seguintes modelos:
- Honda XRE 300. À favor: - conforto e potência (o conjunto todo na verdade). Contra: - o cabeçote;
- Honda CB 300 R. À favor: - potência e vocação para rodovias. Contra: - o cabeçote, posição de pilotagem esquisita, pior que da Fazer 250;
- Yamaha Té 250. À favor: - vocação para estrada (alguma né... nem é tudo isso), confiabilidade, consumo, preço, é uma Yamaha e o nosso amado http://www.tenereclub.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;. Contra: - conforto (Banquinho do c@r@i*!), freios modelo "trem fantasma" e principalmente, já tive!
- Yamaha Fazer 250 Blue Flex. À favor: - Muito linda, preço, flex (para andar com álcool e pódium ia ficar 10!), alguma vocação para estrada, é uma Yamaha. Contra: - posição de pilotagem com pedaleira atrasada (não gosto), moto visada. (Cogitei fortemente essa moto.)
- Yamaha Crosser 150. À favor: - lançamento, flex, modelo trail, bonita, moderna, preço, economia, é uma Yamaha. Contra: - Nada, ainda vou comprar uma! Podem aguardar!! Próxima moto! Deixa entrar uma graninha.
- Yamaha Fazer 150 (até nela pensei, e com muito carinho, viu...). À favor: - , lançamento, flex, barata, econômica (falam em até 55km/l), bonita, é uma Yamaha. Contra: - fiquei com medo de ser confundido com motoboy. (Desculpem a sinceridade.)
- Dafra Citycom 300. À favor: - seria a moto ideal para mim. Contra: - um amigo tem uma que está com 15.000 km. Quando ele deu a partida do motor desisti. Deu para sentir que a moto não pode ser usada no dia-a-dia em estrada. Não vai aguentar. Desculpem-me os defensores da marca, mas sei que ele cuida da moto e com apenas 15.000 km a motinha já estava "fumando". Para mim não serve.
- Dafra Next. À favor: - 6ª marcha, refrigeração líquida, muito alumínio e inox, beleza, preço e alguma vocação para estrada. Contra: - a marca. Não levo fé e a desvalorização é de lascar. Além do que manutenção dela em Itu é complicada. Não temos CC Dafra aqui na roça.
- Honda PCX 150. À favor: - IE (todas acima tem, eu sei..), refrigeração líquida, é scooter (não estraga o sapato, não confunde com motoboy, não limpa corrente...), lançamento, rodas maiores, os dois farois acendem, Idle Stop, preço de aquisição, econômica, minha mulher pode pilotar, com algum esforço encara um asfaltinho (até uns 100 km acho que rola...). Contra: - muito medo da Honda dos últimos anos, não é flex, espaço sob o banco ridículo, feia p. cacete, tanque minúsculo. (Mesmo assim comprei... )
Minhas impressões:
Bom... Vamos ao Review:
Sempre fui fã de scooter... Já tive: Burgman 400, Burgman 125 e duas Honda Lead 110, uma prata 2009/2010 e uma Preta 2012 que ainda está comigo. (A prata era melhor que a preta.)
Scooter para mim é sinônimo de ( coxinha ):
- Veículo urbano;
- Perfil diferenciado, você é menos maltratado como motociclista. Ainda rola uma colher de chá de vez em quando dos motoristas...
- Suspensão de menor curso e rodas pequenas;
- Menor estabilidade;
- Menor conforto em relação a motos trail ou mesmo street;
- Maior proteção aerodinâmica;
- Não estraga o sapato;
- Não suja a roupa na chuva;
- Não precisa limpar e lubrificar a corrente;
- Sensação de estar mais seguro, em caso de acidente não há "ferro" entre as pernas, o piloto "desmonta", moto para um lado piloto para outro;
- Manutenção um pouco mais cara (se cair bem mais cara!);
- Muita carenagem para fazer barulho se não for bem cuidada;
- Veículo pouco visado pelos amigos do alheio. Ainda assim é possível ser vítima de furto, não deixe sua scooter abandonada... Porém dificilmente são motos que sofrem assalto.
A PCX é quase tudo isso. Para o bem e para o mal.
Potência:
O fôlego da motoquinha chama atenção. Para uma 150cc realmente impressiona. Arrancadas, velocidade final (120 km/h) e retomadas... Roda a 100~105 km/h folgada. Muito bom mesmo! Serve bem para o meu uso rodoviário de 60 km/dia. (Ideal mesmo seria uma Yamaha X-Max 250 ) Não sinto falta de motor e me sinto razoavelmente seguro. Consigo ultrapassar caminhões na subida e acompanhar os automóveis sem ser pressionado. Potência sob medida para minha solicitação de economia x condução.
Já na cidade é um foguetinho... Muito mais forte que a Lead. Nem parece que são apenas 40cc de diferença.
Neste quesito plenamente satisfeito. (Considerando 150cc, bem claro esse detalhe!)
Consumo:
Confesso que esperava um pouco mais de economia. No primeiro tanque fez 39 km/l, no segundo 36 km/l e atualmente 34,5 km/l. A promessa era de sempre 40km/l. Minha Lead 110 cortando giro o tempo todo sempre fez mais de 33 km/l. Sei que é bom. Mas eu queria 40 km/l que foi a mentira que me contaram.
Suspensão:
A suspensão da moto é um lixo. (Valeu Honda!! ) Mesmo considerando que é uma scooter.
Lembram do Toc-Toc da Té250 2011? Ela também tem. (Valeu Honda! ) Na volta do curso a suspensão dianteira bate seco.
A suspensão traseira já foi objeto de Recall. Os "amortecedores" da 2013 davam fim de curso a todo momento. Nas 2015 o problema foi "corrigido". Colocaram um "amortecedor" super duro que pula pra caramba.
Amortecedor, aliás é um elogio, pois trata-se apenas de uma mola fantasiada de amortecedor. Não existe a parte hidráulica. É somente uma mola bem dura e um guia... Honda é Honda!!!! Mas eu já sabia antes de comprar...
Conforto:
Não chega a ser ruim. O banco é bi-partido e firme. (Não chega a arrebentar o c* como o da Té250). Nota 6. A posição de pilotagem é boa, nota 8.
Ciclística:
Maravilhosa. Simplesmente a melhor moto que já conduzi. Dá vontade de apoiar até os cotovelos nas curvas. Passa uma confiança incrível. Neste item a nota 10.
Proteção aerodinâmica:
Boa. As pernas bem protegidas. A mini bolha parece ter alguma função na estrada. Rodo a 100~110 km/h com conforto na estrada.
Espaço debaixo do banco:
Cabe um capacete fechado, uma capa de chuva e um par de luvas. Não cabe a jaqueta + capacete + capa + luvas. Na Lead cabem 2 capacetes fechados. A PCX tem menos da metade do espaço da Lead sob o banco e ainda falta o gancho para sacolas abaixo do guidão.
Tanque/autonomia:
R i d í c u l o. 5,9 lts. Até a Lead que é um "brinquedo" tem 6,5lts. Isso significa que, para mim, dia sim, dia não no posto. Minha mulher já acha que estou de rolo com a frentista...
- 5,9 lts x +- 35km/l = 206,5 km de autonomia ideal. Com 180km rodados o marcador já está piscando... Saudades do tanque da Té250.
Freios:
Padrão Honda. Muito bons. Especialmente para quem tem a Té250.
Agora, de bate-pronto, na minha mente, na escala de freios tenho: - Burgman 400 > XRE ABS > Lead 110 > PCX > Burgman 125 > Patins no gelo > Trem fantasma > Té250 .
Preço:
Paguei R$ 9.350,00. Modelo 2014/2015. Branco perolizado. Não é barato, mas, tirando a feiúra, acho mais negócio que a Lead 110 por R$ 6.500,00. (Depende do uso também...)
Beleza:
Acho a moto feia. Cara da Scooter do Jaspion.
Talvez oriental demais para o nosso gosto. Estamos acostumados com o padrão europeu de moto (sei que ela vende na europa...) mas ela tem cara de modelo Thailandes, e... advinhem... ela é... Thailandesa....
Hahahahahaha Nada a ver com o gosto do brasileiro.
A mesa onde o guidão vai fixado é especialmente feia. Cromada. Redonda. Feia mesmo.
De perfil ela até é aceitável.
O painel é bonitinho. Falta marcador de temperatura (que até a Lead tem) e relógio. Pelo menos o hodômetro é digital e tem Trip A. Na Lead é analógico ainda e você precisa anotar a km a cada abastecimento.
Idle Stop:
Sistema muito interessante. Com a moto aquecida e parada por 3 segundos o motor desliga, uma ECU movimenta o pistão para a melhor posição para o próximo arranque e basta tocar o acelerador para a moto sair rodando.
Não entendo muito bem como isso pode economizar combustível de forma significativa. Um semáforo demora cerca de 2 minutos e um motor 2.0 consome cerca de 1,6 lt de gasolina por hora em marcha lenta, então, imaginem quanto consome um motor 150cc na marcha lenta em dois minutos...
Tenho dúvidas de como fica a lubrificação do motor com esse liga-desliga-liga.
Já temos relatos de que, dependendo do uso, o Idle-Stop drena a carga da bateria da PCX. Vários usuários já relataram que ficaram na mão no semáforo. Especialmente porque os faróis continuam acesos...
Para o meu uso quase 100% rodoviário não serve para nada.
Motor eSP (Enhanced Smart Power):
É uma necessidade para a tecnologia Idle Stop. Alternador (estator) e motor de arranque são a mesma peça e não existem polias ou engrenagens, fica tudo in-line, no mesmo eixo.
Ela tem um arranque impressionantemente silencioso. Marcha lenta levíssima. O motor realmente parece estar um passo à frente dos demais. Suavidade impressionante.
Geral:
Até o momento (700 km) estou satisfeito. Sempre levando em consideração preço e cilindrada do produto.
Fiz uma compra muito bem pensada. Eu procurava uma solução barata e com algum conforto e Design diferenciado para ir e vir trabalhar. Esta foi a solução que encontrei.
Prefiro Yamaha sempre, mas a Yamaha não tem um produto para concorrer com ela. Uma pena.
Perguntas?
Abraços!!!
P.S.: - Quase esqueci de falar mal da Honda do Brasil. Nos últimos anos esta marca é certeza surpresinha. Todos os modelos são Kinder Ovo com a surpresa estragada.
Vejam:
- XRE e CB 300, problemas no cabeçote desde o lançamento;
- CB 300. Vários relatos de chassis/quadro partido.
- Honda Lead 110, barulho misterioso no motor. Ninguém nunca descobriu o que é. As Concessionárias dizem que é "característica"...
- PCX. Suspensão traseira dando final de curso, Toc-Toc na dianteira... (pelo menos fizeram recall)
- Nem vou citar outros modelos mais antigos com sérios problemas, como a XLX 350, Tornado com o trincas no cabeçote, relação barulhenta desde a CBX 250... E por aí vai...
Será que eles só sabem fazer CG?
E a Yamaha do Brasil? Não sabe fazer Scooter nem ABS?
O problema:
Como é do conhecimento de alguns colegas mais próximos, me mudei de SP, estou morando em Itu e trabalhando em Sorocaba há cerca de 1 ano e meio.
Estou feliz com esta situação e não tenho saudades de SP. (Posso até voltar se preciso for, nada contra, mas estou curtindo bastante o interior.)
O efeito colateral da mudança é que vou e volto todo dia. Itu-Sorocaba-Itu. São 32,5 km cada "perna". Um Total de 65km/dia ou 325 km/semana ou 1.300 km/mês ou 15.600 km/ano.
Fazer esta distância todo dia de carro, além de enfadonho, custa em média R$ 19,00/dia ou R$ 95,00/semana ou R$ 380,00/mês ou R$ 4.560,00/ano, contando gasolina e pedágio apenas. Falta contabilizar a manutenção que é bem maior em um veículo de 4 rodas.
A solução:
Hahaha. Moto! Claro! (Nem que não fosse, né?)
Consumo muito menor, não paga pedágio e a diversão é garantida. Sem ela meu trajeto casa-trabalho-casa não seria motivo de curtição! Ademais. Aqui não chove...
A Honda Lead 110:
Por alguns meses fiz o trajeto de Honda Lead 110.
Dava muita pena da "gordinha". Ela corta RPM em 90km/h, de modo que ia e voltava "sovando" o motorzinho de 110 cc.
A Lead veio "morar" em Itu com menos de 5.000 km e conta atualmente mais de 12.000, de modo que rodei, facilmente, 7.000 km com a motinho cortando giro. Vocês acreditam que a motinha está simplesmente perfeita? Nunca imaginei que o motorzinho aguentasse tanto. Sempre usei Pódium, Vela de Iridium, Óleo trocado a cada 1.000km e todas as revisões na Concessionária... Mesmo assim... achei que não aguentava não.
Eu precisava trocar de moto. Mas trocar não dava mais...
Explico: Fui submetido a uma cirurgia para a retirada de um cálculo renal em junho deste ano e não era nem um pouco recomendável sair do hospital e "encarar" 65km de moto todo dia. Passei a usar o carro e a esposa a trabalhar em Itu de Lead. Resultado? Paixão, amor incondicional. Minha esposa não quer mais saber de carro. Faz tudo de moto e eu, claro, apoio. De modo que eu precisava de outra moto, não podia mais contar com a Lead dela (!?!).
Requisitos:
A nova moto precisaria ser:
- Econômica (preço de aquisição, consumo e manutenção). Não faria o menor sentido deixar o carro na garagem e colocar uma 600cc "para rodar", até gostaria, acreditem, mas a idéia é economizar ;
- Confiável, o que significa, na minha opinião, Yamaha ou Honda. (Sei que Suzuki é bom (peças caríssimas), que tem quem ame Dafra, mas em Itu, acesso fácil para peças e manutenção é Yamaha ou Honda);
- Conseguir rodar em rodovias com alguma folga. Velocidade final de no mínimo 120 km/h, para eu poder rodar à 100km/h o tempo todo sem "derreter" o motor;
- Algum conforto e Design.
As exigências acima excluem, de pronto, CG, YBR, YES, BIZ, POP, NEO, entre outras...
As candidatas:
Cogitei os seguintes modelos:
- Honda XRE 300. À favor: - conforto e potência (o conjunto todo na verdade). Contra: - o cabeçote;
- Honda CB 300 R. À favor: - potência e vocação para rodovias. Contra: - o cabeçote, posição de pilotagem esquisita, pior que da Fazer 250;
- Yamaha Té 250. À favor: - vocação para estrada (alguma né... nem é tudo isso), confiabilidade, consumo, preço, é uma Yamaha e o nosso amado http://www.tenereclub.com.br" onclick="window.open(this.href);return false;. Contra: - conforto (Banquinho do c@r@i*!), freios modelo "trem fantasma" e principalmente, já tive!
- Yamaha Fazer 250 Blue Flex. À favor: - Muito linda, preço, flex (para andar com álcool e pódium ia ficar 10!), alguma vocação para estrada, é uma Yamaha. Contra: - posição de pilotagem com pedaleira atrasada (não gosto), moto visada. (Cogitei fortemente essa moto.)
- Yamaha Crosser 150. À favor: - lançamento, flex, modelo trail, bonita, moderna, preço, economia, é uma Yamaha. Contra: - Nada, ainda vou comprar uma! Podem aguardar!! Próxima moto! Deixa entrar uma graninha.
- Yamaha Fazer 150 (até nela pensei, e com muito carinho, viu...). À favor: - , lançamento, flex, barata, econômica (falam em até 55km/l), bonita, é uma Yamaha. Contra: - fiquei com medo de ser confundido com motoboy. (Desculpem a sinceridade.)
- Dafra Citycom 300. À favor: - seria a moto ideal para mim. Contra: - um amigo tem uma que está com 15.000 km. Quando ele deu a partida do motor desisti. Deu para sentir que a moto não pode ser usada no dia-a-dia em estrada. Não vai aguentar. Desculpem-me os defensores da marca, mas sei que ele cuida da moto e com apenas 15.000 km a motinha já estava "fumando". Para mim não serve.
- Dafra Next. À favor: - 6ª marcha, refrigeração líquida, muito alumínio e inox, beleza, preço e alguma vocação para estrada. Contra: - a marca. Não levo fé e a desvalorização é de lascar. Além do que manutenção dela em Itu é complicada. Não temos CC Dafra aqui na roça.
- Honda PCX 150. À favor: - IE (todas acima tem, eu sei..), refrigeração líquida, é scooter (não estraga o sapato, não confunde com motoboy, não limpa corrente...), lançamento, rodas maiores, os dois farois acendem, Idle Stop, preço de aquisição, econômica, minha mulher pode pilotar, com algum esforço encara um asfaltinho (até uns 100 km acho que rola...). Contra: - muito medo da Honda dos últimos anos, não é flex, espaço sob o banco ridículo, feia p. cacete, tanque minúsculo. (Mesmo assim comprei... )
Minhas impressões:
Bom... Vamos ao Review:
Sempre fui fã de scooter... Já tive: Burgman 400, Burgman 125 e duas Honda Lead 110, uma prata 2009/2010 e uma Preta 2012 que ainda está comigo. (A prata era melhor que a preta.)
Scooter para mim é sinônimo de ( coxinha ):
- Veículo urbano;
- Perfil diferenciado, você é menos maltratado como motociclista. Ainda rola uma colher de chá de vez em quando dos motoristas...
- Suspensão de menor curso e rodas pequenas;
- Menor estabilidade;
- Menor conforto em relação a motos trail ou mesmo street;
- Maior proteção aerodinâmica;
- Não estraga o sapato;
- Não suja a roupa na chuva;
- Não precisa limpar e lubrificar a corrente;
- Sensação de estar mais seguro, em caso de acidente não há "ferro" entre as pernas, o piloto "desmonta", moto para um lado piloto para outro;
- Manutenção um pouco mais cara (se cair bem mais cara!);
- Muita carenagem para fazer barulho se não for bem cuidada;
- Veículo pouco visado pelos amigos do alheio. Ainda assim é possível ser vítima de furto, não deixe sua scooter abandonada... Porém dificilmente são motos que sofrem assalto.
A PCX é quase tudo isso. Para o bem e para o mal.
Potência:
O fôlego da motoquinha chama atenção. Para uma 150cc realmente impressiona. Arrancadas, velocidade final (120 km/h) e retomadas... Roda a 100~105 km/h folgada. Muito bom mesmo! Serve bem para o meu uso rodoviário de 60 km/dia. (Ideal mesmo seria uma Yamaha X-Max 250 ) Não sinto falta de motor e me sinto razoavelmente seguro. Consigo ultrapassar caminhões na subida e acompanhar os automóveis sem ser pressionado. Potência sob medida para minha solicitação de economia x condução.
Já na cidade é um foguetinho... Muito mais forte que a Lead. Nem parece que são apenas 40cc de diferença.
Neste quesito plenamente satisfeito. (Considerando 150cc, bem claro esse detalhe!)
Consumo:
Confesso que esperava um pouco mais de economia. No primeiro tanque fez 39 km/l, no segundo 36 km/l e atualmente 34,5 km/l. A promessa era de sempre 40km/l. Minha Lead 110 cortando giro o tempo todo sempre fez mais de 33 km/l. Sei que é bom. Mas eu queria 40 km/l que foi a mentira que me contaram.
Suspensão:
A suspensão da moto é um lixo. (Valeu Honda!! ) Mesmo considerando que é uma scooter.
Lembram do Toc-Toc da Té250 2011? Ela também tem. (Valeu Honda! ) Na volta do curso a suspensão dianteira bate seco.
A suspensão traseira já foi objeto de Recall. Os "amortecedores" da 2013 davam fim de curso a todo momento. Nas 2015 o problema foi "corrigido". Colocaram um "amortecedor" super duro que pula pra caramba.
Amortecedor, aliás é um elogio, pois trata-se apenas de uma mola fantasiada de amortecedor. Não existe a parte hidráulica. É somente uma mola bem dura e um guia... Honda é Honda!!!! Mas eu já sabia antes de comprar...
Conforto:
Não chega a ser ruim. O banco é bi-partido e firme. (Não chega a arrebentar o c* como o da Té250). Nota 6. A posição de pilotagem é boa, nota 8.
Ciclística:
Maravilhosa. Simplesmente a melhor moto que já conduzi. Dá vontade de apoiar até os cotovelos nas curvas. Passa uma confiança incrível. Neste item a nota 10.
Proteção aerodinâmica:
Boa. As pernas bem protegidas. A mini bolha parece ter alguma função na estrada. Rodo a 100~110 km/h com conforto na estrada.
Espaço debaixo do banco:
Cabe um capacete fechado, uma capa de chuva e um par de luvas. Não cabe a jaqueta + capacete + capa + luvas. Na Lead cabem 2 capacetes fechados. A PCX tem menos da metade do espaço da Lead sob o banco e ainda falta o gancho para sacolas abaixo do guidão.
Tanque/autonomia:
R i d í c u l o. 5,9 lts. Até a Lead que é um "brinquedo" tem 6,5lts. Isso significa que, para mim, dia sim, dia não no posto. Minha mulher já acha que estou de rolo com a frentista...
- 5,9 lts x +- 35km/l = 206,5 km de autonomia ideal. Com 180km rodados o marcador já está piscando... Saudades do tanque da Té250.
Freios:
Padrão Honda. Muito bons. Especialmente para quem tem a Té250.
Agora, de bate-pronto, na minha mente, na escala de freios tenho: - Burgman 400 > XRE ABS > Lead 110 > PCX > Burgman 125 > Patins no gelo > Trem fantasma > Té250 .
Preço:
Paguei R$ 9.350,00. Modelo 2014/2015. Branco perolizado. Não é barato, mas, tirando a feiúra, acho mais negócio que a Lead 110 por R$ 6.500,00. (Depende do uso também...)
Beleza:
Acho a moto feia. Cara da Scooter do Jaspion.
Talvez oriental demais para o nosso gosto. Estamos acostumados com o padrão europeu de moto (sei que ela vende na europa...) mas ela tem cara de modelo Thailandes, e... advinhem... ela é... Thailandesa....
Hahahahahaha Nada a ver com o gosto do brasileiro.
A mesa onde o guidão vai fixado é especialmente feia. Cromada. Redonda. Feia mesmo.
De perfil ela até é aceitável.
O painel é bonitinho. Falta marcador de temperatura (que até a Lead tem) e relógio. Pelo menos o hodômetro é digital e tem Trip A. Na Lead é analógico ainda e você precisa anotar a km a cada abastecimento.
Idle Stop:
Sistema muito interessante. Com a moto aquecida e parada por 3 segundos o motor desliga, uma ECU movimenta o pistão para a melhor posição para o próximo arranque e basta tocar o acelerador para a moto sair rodando.
Não entendo muito bem como isso pode economizar combustível de forma significativa. Um semáforo demora cerca de 2 minutos e um motor 2.0 consome cerca de 1,6 lt de gasolina por hora em marcha lenta, então, imaginem quanto consome um motor 150cc na marcha lenta em dois minutos...
Tenho dúvidas de como fica a lubrificação do motor com esse liga-desliga-liga.
Já temos relatos de que, dependendo do uso, o Idle-Stop drena a carga da bateria da PCX. Vários usuários já relataram que ficaram na mão no semáforo. Especialmente porque os faróis continuam acesos...
Para o meu uso quase 100% rodoviário não serve para nada.
Motor eSP (Enhanced Smart Power):
É uma necessidade para a tecnologia Idle Stop. Alternador (estator) e motor de arranque são a mesma peça e não existem polias ou engrenagens, fica tudo in-line, no mesmo eixo.
Ela tem um arranque impressionantemente silencioso. Marcha lenta levíssima. O motor realmente parece estar um passo à frente dos demais. Suavidade impressionante.
Geral:
Até o momento (700 km) estou satisfeito. Sempre levando em consideração preço e cilindrada do produto.
Fiz uma compra muito bem pensada. Eu procurava uma solução barata e com algum conforto e Design diferenciado para ir e vir trabalhar. Esta foi a solução que encontrei.
Prefiro Yamaha sempre, mas a Yamaha não tem um produto para concorrer com ela. Uma pena.
Perguntas?
Abraços!!!
P.S.: - Quase esqueci de falar mal da Honda do Brasil. Nos últimos anos esta marca é certeza surpresinha. Todos os modelos são Kinder Ovo com a surpresa estragada.
Vejam:
- XRE e CB 300, problemas no cabeçote desde o lançamento;
- CB 300. Vários relatos de chassis/quadro partido.
- Honda Lead 110, barulho misterioso no motor. Ninguém nunca descobriu o que é. As Concessionárias dizem que é "característica"...
- PCX. Suspensão traseira dando final de curso, Toc-Toc na dianteira... (pelo menos fizeram recall)
- Nem vou citar outros modelos mais antigos com sérios problemas, como a XLX 350, Tornado com o trincas no cabeçote, relação barulhenta desde a CBX 250... E por aí vai...
Será que eles só sabem fazer CG?
E a Yamaha do Brasil? Não sabe fazer Scooter nem ABS?